Mais um apontamento, desta vez não completamente marginal
Finalmente arranjo tempo para alinhavar duas ou três linhas sobre o encontro de ontem, a que fui, representando o Jugular.
Apesar de nem tudo ter corrido como previsto parece-me evidente que foi uma iniciativa interessante, como são todas as que permitem que a chamada "sociedade civil" (embirro com esta expressão mas faz de conta que não porque me dá jeito de momento) interaja, sem intermediação, com responsáveis políticos. E, goste-se ou não do nosso interlocutor, quem esteve perante nós foi o primeiro ministro e líder de um dos maiores partidos portugueses. Sobre o teor das perguntas e respostas não faz sentido alongar-me, elas estão online, espalhadas por vários sítios, para quem as quiser ouvir. Além disso a maioria dos presentes já fez posts sobre o tema poupando-me trabalho. É ir ali e seguir os links.
Para quem não esteve presente é importante referir que não tivemos constrangimentos de espécie alguma (como qualquer dos presentes testemunhará), fizemos a pergunta que quisemos, fotografámos, fimámos, twittamos e blogámos em total liberdade (a mim só se aplica a parte da pergunta, não sou uma criatura previdente portanto não tinha nenhum portártil ou restantes traquitanas).
Ah! Não termino sem ser "queixinhas". A sessão foi longa - mais de 3h30m - e o espaço não abundava. Da próxima vez que ocorrer algo semelhante pensem nos azarados (ó para uma aqui) e não sentem ninguém em frente às pernas das mesas. Manter-me sentada tanto tempo naquelas condições foi um verdadeiro tormento.