Ana Lourenço teve que o gramar até ao fim, desta vez
Ouvi Santana Lopes na SIC-N. O homem é um portento, ainda para mais agora que parece ter encarnado o Berlusconi.
Bom, mas a verdade é que fiquei a saber um monte de coisas importantes, por exemplo, que conversa com Alberto João nas alturas difíceis do PSD - o que talvez explique muita coisa -, que está nos antípodas políticos de Manuela Ferreira Leite - cuja política o seu governo prosseguiu, no dizer do próprio –, que Passos Coelho não pode querer dirigir um país sem nunca ter dirigido nada - leia-se, presumo, um qualquer clube ou autarquia -, que a Imprensa não passa de um grupo de meninos do coiro – diz que está a ser enganada -, que tem andado caladito - a prova é ter feito “um comunicado de duas linhas só para não dizer nada” como anúncio da sua candidatura à liderança do partido -, que vai tratar de arranjar uma “sala de ódios” e que reúne as melhores condições para confrontar Sócrates… porque foi derrotado por ele.
Autocrítica? Aos montes. Confessou estar arrependido de ter assumido o poder sem legitimidade eleitoral e pediu desculpa por, a determinada altura da entrevista, ter falado na família.
Ora prá frente é que é caminho.

