para quem casou na igreja apostólica romana e aí baptizou os dois filhos, construindo a nova família à sombra dos valores dos pais, os dois homens que o criaram desde os 3 meses de idade, as declarações de Ferreira Leite são muito confusas. Sobretudo no que toca a "'diluição' dos pilares". Mas se calhar estou a falar de pessoas que n existem, Jorge.
Prefiro estas declarações de Ferreira Leite do que o discurso acrítico, incerto, ignorante, interesseiro e sem critério de José Sócrates. Eu não vou discutir o casamento entre pessoas do mesmo sexo especificamente, Alexandra, lamento mas para esse peditório já dei. Até porque (e aproveito para responder à Maria João) não ponho sequer em causa a existência de outros modelos familiares. Não é isso que para mim está em jogo, mas sim a sustentação e protecção de um modelo familiar ancestral, base da civilização ocidental, que achou ser esta a forma familiar mais idónea, estável e por isso susceptível de uma maior protecção jurídica. Não significa que outras não sejam também protegidas, mas a sua natureza (aquilo que vai importar às relações jurídicas) é diferente. Ora, isto vale para o novo regime de divórcio, por exemplo, cuja solução acaba por estar cada vez mais próxima da união de facto. Por isso, não estou aqui a falar especificamente do cpms. Estou a falar de coisas sérias que podem ser discutidas, mas que para isso não precisam desta demagogia do "conservadorismo" dos outros e das pobres famílias de dois pais que fazem verter a lágrima e encher de dó os vossos corações igualitários, dando a ideia que deste lado estão pessoas insensíveis e pouco visionárias ou nada modernas. Lamento, mais uma vez, mas não tenho a mínima paciência para essa conversa. Continuarei a discutir este assunto com o maior dos prazeres, mas assim não.
Parece que quem tem dificuldade em discutir o assunto és tu, Jorge, não eu. Assim se prova, portanto a "diluição de um pilar da sociedade"...
E gosto à brava destes juízos de valor: "mas sim a sustentação e protecção de um modelo familiar ancestral, base da civilização ocidental, que achou ser esta a forma familiar "mais idónea", estável e por isso susceptível de uma maior protecção jurídica.' (...) 'Por isso, não estou aqui a falar especificamente do cpms . Estou a falar de "coisas sérias" que podem ser discutidas'.
O coisas sérias era relativo à demagogia e não ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Fiz-me entender mal, obviamente. Eu não tenho dificuldade nenhuma em discutir, só acho é que atirar com o papão do conservadorismo quando a questão é tem matéria para ser discutida não faz muito sentido. Ana, em relação ao que tu dizes sobre os juízos de valor acho que não estás a ver bem o filme visto que me parece evidente que a capacidade para constituir família parte em primeiro lugar - repito, em primeiro lugar - de um casal heterossexual, ou não? Estarei errado e a natureza alterou-se de repente? É este núcleo familiar que precisa, portanto, de maior protecção visto que é o originário e único natural-. É de toda essa relação que nasce o conceito jurídico. Para outras relações são criadas novas figuras caso seja conveniente. O regime de divórcio dilui, por exemplo, a responsabilização destes elementos tornando a família num lugar instável e incerto quando, juridicamente, a lei deveria promover a sia firmeza e não o contrário.
O casamento foi em tempos um contrato que servia interesses económicos das famílias. Esse é o real casamento.
Assim as pessoas Casavam quer quisessem quer não. Mais recentemente o casamento passou a incorporar a componente da vontade pessoal como fundamental. Estas modernices...
Desta forma, se é um contrato de vontades, não se pode ficar no casamento contra vontade. O divórcio apenas facilita a vida das pessoas quando não estão bem, não força quem está em harmonia a separar-se. O contrário é que seria imoral, forçar as pessoas a ficarem juntas contra a vontade. Daahhh
Por isso , qual o problema do divórcio ????Como dilui uma coisa que já não havia ?
Que ideia tão atrasada da família, tão pouco orientada para as pessoas, para a liberdade.
É óbvio que se obrigarmos as pessoas a viverem juntas até ao fim dos tempos, a instituição casamento parece mais estável. Mas foi precisamente contra falsos moralismos e bacocadas do mesmo calibre que se andou a lutar e se lutará. Quem acredita que as pessoas devem viver de acordo com a felicidade e não com os moralismos alheios , não aceita este tipo de imposições.
Claro que para si a componente pública do casamento não interessa para nada. Só as vontades é que contam. Abaixo as normas imperativas. Eu se lesse uns livros à pressa também dizia o mesmo. E depois o disparate é meu.
Ah, a resposta está num LIVRO... qual ? A Bíblia ? o corão ? os Vedas ? Estará nos juizes do supremo ? No TC ? Nas afirmações de Cavaco ?
ou será melhor as pessoas escolherem em consciência o que querem ? o que acham melhor ? de acordo com as suas ideias ?
Não
Porque alguém diz que existem "normas imperativas" as tais que estão num livro,, ficamos todos melhores. NAda como duas pessoas que não se amam serem obrigadas a viver juntas.
O LIVRO diz, ..... Mim obedece, sim mestre
Agora a sério , qual era mesmo o argumento ?
Obriguem os vossos filhos a ir à missa, e a casar para a vida, e a terem a orientação sexual dos pais e tudo o que acham ser moralmente obrigatório, não tentem é vender esse peixe como se alguém o quisesse. và
Nada como impingir aos outros a obrigação do casamento. é isso e paternidade á força LOLLLL