a minha relação sexual com os pivots literatos
qualquer coisa comigo e os best sellers de personagens televisivas. um dia, peguei no equador, em casa de um amigo, e abri-o ao calhas. zumba, dei com uma cena de sexo numa praia que ainda não descolou da minha encanitante memória (coisa tramada, a boa memória) e não exactamente pelas boas razões. com o o rio das flores, o mesmo: uma coisa qualquer com seios palpitantes e fechei logo o livro. agora calhou-me o novo tijolo de josé rodrigues dos santos. diga-se já em abono da justiça que ver que gente tão ocupada consegue escrever calhamaços daqueles me faz sentir ainda mais irremediavelmente preguiçosa e inútil. acresce que, como não poderia deixar de ser, o caso da sopa de peixe com leite de gaja -- que o vasco barreto tão bem analisou no memória inventada (vasco, pões aqui o linque? plize?) --, de uma outra obra do autor, ainda me atormenta, pelo que foi a medo que peguei na coisa. e não podia falhar: cena de sexo num curral. antes de fugir, ainda sofri isto: 'os gemidos de amélia misturavam-se com os grunhidos dos porcos'.
socooooorrro