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Dúvida

A partir de que momento é que podemos começar a pôr em causa a "seriedade, o rigor e o sentido de estado" de Aníbal Cavaco Silva? Ou será que, faça Cavaco o que fizer, essas "qualidades" não estão nem nunca estarão em causa?

9 comentários

Guilherme Pereira 30.09.2009

Essa agora!...caro João Galamba:

A interrogação nem parece sua.

CLARO que podemos ( yes, we can) e devemos questionar o bronco de boliqueime, especialmente quando ele se assume como parte do problema.

Ainda hoje Sócrates, interrogado em Cascais, veio publicamente evidenciar a sua (dele) paciência chinesa, quando se recusou a lançar mais gasolina na fogueira, curiosamente ateada pelo sujeito que faz ainda as vezes de presidente da república.

Que eu saiba, e sobretudo em política, ainda há limites para os seus protagonistas, a menos que tenhamos de, olimpicamente, citar o AJJ que se referiu a um país de loucos.
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Anónimo 30.09.2009

É impressão minha ou esta pessoa de nome João Galamba é a mesma que foi eleita deputado pelo PS no fim de semana passado?

Está bonito, um país em que um deputado se refere nestes termos ao Presidente da República. Vai longe!
Pedro Correia 30.09.2009

Um país com um presidente da república que se dirige aos seus cidadão nos termos em que Cavaco Silva se dirigiu na noite passada é que não me parece que vá muito longe.

Quanto ao João Galamba, não me parece que escreva aqui na condição de deputado. Em todo o caso, o facto de pertencer a um orgão de soberania não lhe retira nem o sentido crítico nem a liberdade de expressão.
João Galamba 30.09.2009

É mais: Está bonito, um país em que o Presidente da República se comporta de tal modo que um deputado não tem outra opção senão pôr em causa a seriedade, o rigor e o sentido de estado" de Aníbal Cavaco Silva. Eu acho que o comportamento e as declarações do PR estão a pôr em causa o regular funcionamento das instituições, e reajo — indignando-me. Não há lugar a mesuras e a qualquer tipo de respeitinho salazarento; isto não é uma monarquia. Como qualquer político eleito, o presidente responde perante os seus cidadãos. E o seu comportamento é como o comportamento de qualquer político:pode e deve ser escrutinado por cada um de nós. Este cidadão, que por acaso é deputado, está indignado com a actuação do PR e considera que ele não se tem comportado de acordo com a responsabilidade do cargo exige. É tudo.
fernando antolin 30.09.2009

E nem quero duvidar que toda esta indignação o fará pedir a palavra,no 1º dia de sessão plenária, para exprimir o que lhe irá na alma,que obviamente não terá desaparecido nessa altura, pedindo a tomada das medidas institucionais pertinentes e desagravando assim a alma de todos os seus jugulares colegas,que podem então descansar do afã de crítica institucional e de carácter psicológico a que denodadamente se entregaram.Prestará assim um serviço à Nação e ao omnímodo Guilherme Pereira,que poderá assim também descansar dos seus múltiplos afazeres.Bem haja, João Galamba. E dê lá uma saltada à sua circunscrição eleitoral, gostarão de o ver.

Marcelo do Souto Alves 01.10.2009

A asfixia que por aqui vai em certos comentadores...

Fernando antolin, olhe que eu sei muito bem onde fica Santarém e não me parece que seja no Arquipélago da Madeira.

Quanto às opiniões livres de Deputados livres eleitos livremente num País livre pelo seu Povo livre (e cito sua excelência o ainda presidente da República): "será crime alguém manifestar a sua opinião", neste caso sobre o Presidente da República em funções, nomeadamente chamando-lhe, por exemplo, "força de bloqueio"? Acho que já houve um lingrinhas Primeiro-Ministro que, em tempos, chamou isto a Sua Excelência o Senhor Presidente da República em funções nos anos de 86 a 95...
fernando antolin 02.10.2009

Oh Marcelo e acha que eu me importo se você sabe ou não onde fica Santarém ??

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