também tenho imensa pena de que o presidente não tivesse falado mais cedo. é que se as coisas já eram claras excepto para quem fazia (e faz, e provavelmente fará, é assim a modos que um processo imparável) um esforço sobrehumano para as confundir na cabeça dos outros e na própria -- sim, por que há coisas que só se justificam como resultado de resoluta, patológica e mui sofrida auto-ilusão, sob pena de termos de concluir que se trata de desonestidade extra-terrestre --, agora ficaram cristalinamente expostas para todos, mas mesmo todos, incluindo os que nem tinham dado por esta historieta. e quanto mais cedo isso sucedesse, melhor para todos.
nietzsche escreveu que as verdades que calamos envenenam. nunca falou do efeito das falsidades mantidas em tabu, mas do seu potencial destrutivo pudemos todos ajuizar.
caro lcalvo, parece-m a mim e decerto parecer-lh-á a si q entre louçã acusar fernando lima d ser a fonte anónima da casa civil das 'notícias' de 18 e 19 d agosto do público e isso ter comprovado vai uma enorme distância. em todo o caso, e uma vez q m dei ao trabalho de fazer em crónica do dn uma cronologia sobre a atenção mediática dada a este caso e a forma enviezada como essa atenção mediática funcionou, se não se importar de a ler, aqui está:
admito que falo de algo que poderá até ser uma questão menor, não sei, mas é, de facto, o 'filet mignon' do meu comentário... as datas.
FLouçã 'acusa' FLima no dia 09.
f. diz que " à excepção do DN, que pegou no assunto dois dias depois"< /i>
houve notícia no dia 11?
manchete do DN é dia 18, certo ....? uma semana depois.
sendo que, ao que consta - e não foi, creio, desmentido.... mas também não confirmado 'oficialmente'- o e-mail que o DN revela foi também «oferecido» ao Expresso.
ora, quem «ofereceu» tinha interesse na revelação, certo ? creio DE que quando o «ofertante» tem interesse ... há algo assim para o weird, não?
ou seja, recapitulando...
1. Louçã acusa no dia 09 [se Louçã sabe... "jornalistas de política" desconhecerão?]
2. manchete 'só' no dia 18 [e com e-mail de oferta]
Está-se a esquecer de um elemento fundamental da cronologia nesta história, a data da publicação da primeira parte da crónica do provedor do Público, dia 13 de Setembro.