ainda as mulheres a dias
paulo pedroso junta-se à discussão (bem-vindo, paulo).
apenas um reparo: eu nunca disse nem insinuei que ter mulher a dias (prefiro usar a expressão contrato de serviço doméstico) é saloiice. não é por comparar a realidade nacional, no que a esse factor respeita, com a da noruega e dinamarca que tenho de concluir que ter mulheres a dias é saloio. nunca foi esse o intuito do texto nem me passou pela cabeça que alguém o pudesse ali encontrar.
de resto, de acordo. e relevo isto, porque me parece essencial para decompor as estranhas noções que surgem quando este assunto é discutido: 'porque não hão-de as mulheres-a-dias fazer parte da classe média, com as mesmas expectativas e o mesmo modo de vida dos seus patrões? Se eu compro um serviço que consigo pagar (as tais horas) em que é que o facto de quem mo presta fazer ao fim do mês um salário próximo do meu (que não sou eu que pago) me afecta?'