Percepções desumanizantes
Carlos,
"O homem é o que é" configura uma desumanização do secretario-geral da CGTP, como se este, por ser comunista, estivesse diminuido na sua capacidade crítica e (geneticamente) condenado a assumir certas posições, ou seja, estamos perante uma espécie de autómato, alguém que se comporta mas que não age. Carvalho da Silva pode ser muita coisa, mas é sobretudo um ser humano responsável pelos seus actos, o que o habilita a ser criticado por quem dele discorda e por quem acha que o seu entendimento do sindicalismo é mau — mau para o sindicalismo e para os trabalhadores que diz representar.