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E agora?

Conhecerá a Helena Matos esquinados vocábulos para justificar a sua "opinião"?

 

Eis o texto de exercício do direito de resposta da Inês de Medeiros que, às tantas, ainda irá ser acusada de atentar contra a liberdade de expressão.

 

"Apesar de estar consciente que um artigo de opinião é da responsabilidade de quem o assina, ao abrigo do artigo 25.º e 26.º da Lei de Imprensa, é a si que devo dirigir este meu pedido para accionar o Direito de Resposta.


No artigo de opinião publicado ontem, intitulado "Redondos vocábulos II - Eu é que não as pago", assinado pela ensaísta Helena Matos, fui de novo confrontada com um ataque inexplicável e inadmissível à minha pessoa e ao meu bom-nome.

Não tenciono alongar-me a comentar as insultuosas considerações que a autora tece sobre mim. Saliento apenas que as considero a expressão da mais estrondosa má-fé e azedume. Não posso, no entanto, aceitar que a ensaísta afirme peremptoriamente que ludibriei o Estado e a Assembleia da República.

As afirmações: "A deputada Inês Medeiros recorreu a um estratagema muito comum quando se quer iludir o Estado: dá-se outra morada" e "Dando outra morada, Inês Medeiros conseguiu eleger-se por Lisboa. Mas agora a senhora deputada quer ainda ser compensada por essa sua esperteza e diz que não paga as viagens que já efectuou", são falsas, indignas e desrespeitosas para os leitores de um jornal de referência como é o PÚBLICO.

Envio em anexo os documentos que provam que nunca recorri a qualquer tipo de "estratagema" que a autora tão bem parece conhecer. Como se pode verificar na "Declaração de Aceitação de Candidatura a Deputada à Assembleia da República" e "Ficha de Dados Pessoais das Legislativas 2009" declarei Paris como residência e não Lisboa, como a autora da crónica afirma.

Convido também a autora, em nome da verdade e da decência que tanto apregoa, a trazer a prova de qualquer pedido que eu tenha feito aos serviços da Assembleia da República para o pagamento das tão referidas viagens.

Por fim, aproveito para esclarecer que nunca declarei a frase que desencadeou a ira da indignada comentadora: ""Eu é que não as pago" terá declarado a deputada." O mais surpreendente é que, também em nome da decência, a autora não se coíba de usar uma eventualidade para legitimar as mais difamantes considerações.

Perante a gravidade das afirmações da ensaísta Helena Matos, desde já informo que vou accionar, a título pessoal, todos os mecanismos legais ao meu alcance para repor a verdade e o meu bom-nome."

Inês de Medeiros, no Público de hoje.

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