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Só mesmo em Itália...

No dia 31 de Março de 2009,  uma comissão de peritos reuniu-se em Aquila a propósito de uma série de tremores de terra de baixa intensidade, até grau 4 na escala de Richter, que sacudiam a região nos últimos meses. O chairman da comissão, Franco Barberi, afirmou na reunião que «Não há nenhuma razão que sugira que esta sequência de abalos de terra de baixa magnitude seja precursora de um evento de maiores dimensões». Por sua vez, para Enzo Boschi, o presidente do INGV, Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, um grande terramoto nos próximos tempos seria «improvável mas não impossível», acrescentando que um terramoto em Aquila aconteceria mais cedo ou mais tarde. Também o professor Claudio Eva, sismólogo da universidade de Génova, afirmou que era pouco provável um distúrbio de maiores dimensões embora tenha ressalvado que nunca se pode ignorar a possibilidade de ocorrência de um terramoto de grandes dimensões em zonas sísmicas

 

Seis dias depois desta reunião, em 6 de Abril de 2009, a zona de Áquila foi assolada por um sismo de grau 6.7 na escala de Richter. Agora, os cientistas que participaram na reunião estão a ser investigados por homicídio em massa porque falharam a previsão do terramoto!

 

Para além dos 3 cientistas já referidos, estão a ser investigados pelo «homícidio» das 308 vítimas do terramoto o director de serviço de sismologia da Protecção Civil, o director do European Centre for Training and Research in Earthquake Engineering e o director do Centro Nacional de Terramotos.

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