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jugular

Em nome da «tradição»

Balochistan Senator Sardar Israrullah Zehri stunned the upper house on Friday when he defended the recent incident of burying alive three teenage girls and two women in his province, saying it was part of "our tribal custom." Senator Bibi Yasmin Shah of the PML-Q raised the issue citing a newspaper report that the girls, three of them aged between 16 and 18 years, had been buried alive a month ago for wishing to marry of their own will. The barbaric incident took place in a remote village of Jafarabad district and a PPP minister and some other influential people were reported to have been involved. The report accused the provincial government of trying to hush up the issue. Ms Shah said that the hapless girls and the women were first shot in the name of honour and then buried while they were alive. She also said that no criminal had been arrested so far.

Aparentemente há outras tradições envolvidas, nomeadamente tradições de corrupção e encobrimento político.

Um bom regresso

Por antecipação, regressei ontem a casa após uns dias de pausa, evitando os previsíveis congestionamentos de trânsito que se adivinham para hoje. Há anos que não me calhava na rifa esta viagem Algarve-Lisboa em fim do mês de Agosto. Depois da experiência, fiquei com pouca vontade de repeti-la. Há um não-sei-quê de arrepio na viagem de regresso de férias. Por acaso, sei bem o quê: os automobilistas portugueses, que habitualmente conduzem como imbecis, comportam-se como loucos assassinos nestas ocasiões. Ou como energúmenos ressabiados. Ou, ainda, como VIPs a caminho da sua finest hour. Sem ironias: não sei como é que morreram umas dezenas de pessoas na estrada, nesta quadra estival. Não fosse um qualquer deus luso que no Olimpo vai metendo a mão por baixo, e teríamos que fazer uma qualquer conta "ao quadrado".

As situações são variadas, mas posso condensá-las em três tipos principais: 1. o velho ressabiado: é aquele que circula a 90 ou a 100 e que só acelera quando está a ser ultrapassado, sobretudo se for numa subida e o "outro" vier carregado ou não possuir um bólide; muitas vezes, após infrutífera resistência à ultrapassagem, toma-se de calores, borra-se todo para nos fazer o mesmo e depois abranda; mensagem: "toma lá e aguenta, cabrão". 2. o raticida: é aquele que considera o automobilista seu vizinho um rato e que se acha, portanto, no direito e no dever de montar armadilhas, como seja fazer ultrapassagens seguidas de desvios bruscos para a direita, deixando-nos a poucos metros da sua traseira e obrigando-nos a travagens involuntárias, ou circular pela faixa da esquerda em ultrapassagem lentíssima, propositada, como fito de nos manter atrás daquele camião pesado; mensagem: "toma lá e vai-te foder, cabrão". 3. o meteorito: é aquele que esmifra a fundo todo o HP da sua viatura, não olhando a consumos, estado do pavimento, tráfego, condições atmosféricas ou respeito pelos outros, pequenos pormenores de gente tacanha e atrasada; portanto, circula na faixa da esquerda a 160 kms/h, de médios acesos e sinais de luz constantes, encostando-se à nossa traseira em ameaça velada; muitas vezes efectua a sua manobra preferida, o ziguezague, sem, evidentemente, o uso de pisca, esse instrumento para atrasados mentais; mensagem: "toma lá e sai-me da frente, cabrão". Há momentos em que desejo ardentemente ser polícia. Sinceramente. Sempre me acalmaria a sensação de impotência de ver tanta irresponsabilidade tantas vezes repetida. Talvez fosse melhor, de facto, desejar ser deputado ou ministro para legislar convenientemente sobre estas matérias. Se bem que eu saiba que não há lei que evite, não há polícia que chegue. Há, sim, aquela coisa chamada respeito e civismo, velhos chavões e lugares-comuns repetidos até à exaustão. Acredito que é na estrada que as pessoas revelam a sua natureza, ali, chapa com chapa, como gladiadores do Rollerball na arena, sem maneirismos ou etiquetas sociais, sorrisos e mesuras de circunstância. É ali que dissipam frustrações e fazem descargas do fel que se pensava derretido pelo sol algarvio. Creio firmemente que boa parte das pessoas gostava, no fundo, de ter os carros armados de bazucas para poder derrubar vitoriosamente, com um yeeees!, os inimigos, perdão, concidadãos. Ou então pára-choques para poder bater à vontade. E o que acho mais engraçado é que, quando estão fora das suas máquinas, são unânimes em considerar que as estradas portuguesas são um perigo. Por culpa dos outros, evidentemente.

National Rifle Association, gun laws, 2nd Amendment, Charlton Heston, firearms, Sarah Palin, olhá be

Ou eu não percebo nada disto (o que é provável) ou, com esta escolha que não lembrava ao diabo, o tipo quer convencer quem já estava convencido. Não vislumbro que Miss lifetime member of the NRA seja uma mais valia para a candidatura do elefante, mas, sexta à noite oblige, não devo estar a ver bem a coisa.

Tudo isto, mas mesmo tuuuudo, é muito triste

Era tão asseadinha, a cigana. Vai-se a ver e era uma das «mulheres fadada para apanhar» que dão o mote à crónica do Manuel Serrão no suplemento do DN de hoje*. Diz o senhor que já pode falar em assuntos sérios porque «Agosto está mesmo a dar as últimas» e como, na página que assina, «a crítica se pretende sempre construtiva» acaba a dizer que «As mulheres que desistem de lutar são indignas de vencer. Como dizia aquele senhor que caiu da cadeira, já lá vão 40 anos».

32mortas, para acabar a silly season em pleno.

* Alguém me arranja a dita crónica? Agradecida.

Best of Manuela Ferreira Leite (Agosto)

Depois de exaustiva selecção, apresento um resumo das reacções da líder da oposição aos principais acontecimentos de Agosto (o caso das massagens que terminam sabe-se lá como, o uso de snipers no caso BES, a vaga de criminalidade que vem assolando o país, o veto presidencial à nova lei do divórcio e, na secção desportiva, a ida de Quaresma para o Inter e o Caso Vanessa - Fortes)

«zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz» Já me esquecia, sobre o caso Pinho - Phelps: «zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz-zzz»

estado de histeria

Todos os dias das últimas semanas fomos assaltados por notícias de assaltos. Como se quisessem certificar que, ao contrário do que tantos haviam festivamente predito, a morte do assaltante no BES de Campolide às balas dos snipers da PSP não fora "dissuasora" e o País não ficara "mais seguro", os ladrões do país decidiram não tirar férias em Agosto e fazer da arma de fogo um utensílio habitual. Houve até um caso com utilização de explosivos, à Hollywood.

Como em Março (lembram-se?) se falara de "uma onda de homicídios", agora fala-se de "onda de crime violentos". E se é certo que a sequência não foi inventada pelas TV para animar a silly season, ocorrências que antes não mereceriam mais que um rodapé passaram a, por efeito de arrasto, ter uma repercussão mediática desproporcionada. Em consonância, a classe política e a magistratura da nação vieram confirmar uma espécie de estado de sítio, da exigência da demissão do ministro da tutela feita pelo PSD ao anúncio das reflexões do procurador sobre o assunto, a culminar numa intervenção do secretário de Estado da Administração Interna a propósito da possibilidade de alterar o Código de Processo Penal (possibilidade negada ontem pelo Governo) e na preocupação pública do Presidente (a exigir "medidas adequadas"). As estatísticas dizem que houve, nos primeiros seis meses de 2008, um aumento de 10% nos crimes violentos, com relevo para os assaltos a bancos e bombas de gasolina e o carjacking (estes últimos tinham, de resto, sofrido um acréscimo já em 2007, apesar da diminuição global de 10,5% no crime violento face aos 24 155 casos de 2006). E que o mais violento dos crimes - o homicídio - teve uma descida sustentada de 68,2% entre 1994 e 2007. Uma descida que é comum à generalidade dos países da Europa Ocidental e coexiste com um aumento moderado do crime violento. Ou seja, a violência contra pessoas aumenta, mas a sua gravidade diminui. Este paradoxo deve levar-nos a reflectir sobre as tendências da criminalidade - não calculadas semana a semana ou ano a ano mas em décadas -, assim como sobre a relação entre a percepção e o sentimento da insegurança. E fazer-nos olhar à volta. Na análise da criminalidade do Eurostat de 1995 a 2006, a Bélgica (com o mesmo número de habitantes que Portugal) tem uma taxa de homicídio superior à portuguesa e uma taxa de roubo semelhante, mas um nível de crime violento que é o quíntuplo. A Áustria, com nove milhões, tem um número muito inferior de roubos (5095 para os nossos 20 mil), mas que têm vindo a aumentar a uma taxa (8%) que é quase o dobro da portuguesa. Não estamos sozinhos no mundo. Convém lembrá-lo. Como convém que as análises que se querem sérias não evidenciem o mais raso populismo e a mais confrangedora tentativa de ganhar pontos no concurso da popularidade. Exigir a demissão de Rui Pereira em 2008 por causa do crime violento é aclamar a gestão de António Costa em 2007, quando o crime violento baixou? É isso que o PSD quer? Culpar, sem provas, o novo Código de Processo Penal é mera má-fé; confundir eficácia policial com licença indiscriminada para disparar é acrescentar crime ao crime. Quanto à necessidade de "medidas adequadas", bom. Como é que ainda ninguém se tinha lembrado disso? (publicado hoje no dn)

Sangue, sangue, sangue!

Ontem, em mais uma operação de charme, alguma da comunicação social que merecemos resolveu pedir explicações a Vanessa Fernandes, acabadinha de chegar de Pequim, acerca das palavras que esta proferiu a propósito das infelizes declarações de alguns atletas da comitiva. A miúda, que estava ali para falar dela e do seu feito, passou grande parte do tempo (até eu resolver acabar com aquele enfado, desligando o receptor) a justificar-se. Porque razão disse o que disse? O que queria dizer? Hoje teria dito o mesmo? Admirável.

A juíza e a bipolaridade dela

Ao ler a notícia no Expresso fiquei a pensar no assunto e, por via deste post do Daniel, resolvi dar corda aos dedos. A perturbação bipolar é uma patologia psiquiátrica que integra as chamadas perturbações do humor e o seu diagnóstico não determina, de per si, uma incapacidade total e permanente do sujeito, nomeadamente no que respeita ao desempenho profissional. A título de exemplo, e porque o diagnóstico é público e assumido pelo próprio, recordo que o Ted Turner é um bipolar e isso não o impediu de construir um império como a CNN nem de manter uma relação duradoura – e aparentemente gratificante - com a Jane Fonda.

Pergunta o Daniel se "A liberdade ou o destino de várias pessoas podem estar dependentes da avaliação que uma pessoa com doença bipolar vá fazendo do seu próprio estado de saúde?" Em rigor a resposta é sim, uma vez que o diagnóstico não determina uma incapacidade total e permanente para o desempenho de qualquer actividade profissional. Mais importante que o diagnóstico é a pessoa doente e a maneira como lida com a sua doença – como, de resto, foi referido no Expresso pelo Silveira Nunes, psiquiatra que acompanha a juíza. Posto isto, não posso deixar de dizer que percebo muito bem a pergunta do Daniel, sobretudo porque se trata de uma doença crónica, que evolui por surtos, e porque as leis laborais ao serem feitas – e bem - para defender o trabalhador não deixam margem de manobra para uma actuação em caso de necessidade, a não ser em situações limite, nas quais é possível aplicar a lei de saúde mental e determinar um internamento e/ou tratamento ambulatório compulsivos por via de um alteração de tal modo grave que objectivamente coloque em perigo o próprio ou terceiros. "Compadece-se a actividade de magistrado com interrupções frequentes de funções, com repercussões graves nos processos?", questiona, também, o Daniel. O diagnóstico de perturbação bipolar de qualquer tipo pode ter um excelente prognóstico e não implicar interrupções laborais frequentes. Patologias como a diabetes ou a hipertensão arterial, para referir apenas duas patologias crónicas frequentes, são uma causa muito mais habitual de absentismo laboral que a perturbação bipolar tipo I, a mais grave de todos os sub-tipos. Como se depreende do que já ficou dito acima, a resposta à pergunta "Sendo claro que pessoas com doença bipolar podem trabalhar, a doença é ou não incapacitante no desempenho da actividade de um juiz?" é não, a doença não determina, só por si, qualquer incapacidade para o desempenho da actividade de um juiz – aliás, com toda a certeza, o caso em discussão não é único. As outras dúvidas colocadas pelo Daniel - "Implicando situações de stress permanente (pelo menos para quem leve a profissão a sério) que devem ser evitadas pela doente, é ou não pior para o seu estado de saúde manter este tipo de actividade?" e "Tendo em conta que é a próprio a reconhecer-se incapaz de cumprir as suas funções, não manda a cautela permitir a cessação de funções? "– já foram esclarecidas, e bem, pelo MP: "O stress permanente é um problema para qualquer pessoa. Confesso que hoje me deixo stressar menos porque sei que não posso fazê-lo. É como não gastar o dinheiro que não se tem." e "Quando é o próprio que se reconhece incapaz de cumprir as suas funções, não sei se isso será suficiente para cessar as funções. Há que provar se é um juízo altruísta (por auto-vitimização ou por desconhecimento de si enquanto pessoa bipolar com o distúrbio controlado) ou um juízo utilitário de quem quer ir para a reforma." Tentando ser o mais clara e perceptível possível, termino com uma curta descrição da doença bipolar que, juntamente com as patologias depressivas, integra o grupo das perturbações do humor. Tipicamente, cursa com episódios depressivos e pelo menos um episódio maníaco ou hipomaníaco – períodos delimitados no tempo de elação do humor (também chamado humor maníaco), muitas vezes associado a humor disfórico. Existem diferentes especificadores da doença, sendo as formas mais frequentes as perturbações bipolares tipo I e II – não é correcto, portanto, dizer que o diagnóstico não existe, a concepção de espectro bipolar não invalidou as diferentes entidades diagnósticas. Nos períodos inter-críticos a eutimia é norma e, na enorme maioria dos casos, o doente tem um funcionamento perfeitamente adequado em todas as áreas da sua vida. A doença é crónica, evolui por surtos e o tratamento passa pelo uso de um estabilizador do humor – existem vários compostos, de diferentes classes farmacológicas, que têm esta acção -, particularmente importante na terapêutica de manutenção, e por coadjuvantes terapêuticos não farmacológicos, sendo muito importante o uso de uma abordagem psico-pedagógica dirigida à explicação da doença a quem dela padece, sobretudo porque a eficácia preventiva das crises depende em grande parte de uma boa adesão à medicação. O objectivo geral da terapêutica de manutenção é diminuir o número e intensidade das descompensações e aumentar o período inter-crítico. Não sendo possível garantir, com absoluta certeza, o aparecimento de novas crises – são inúmeros os factores desencadeantes e variam de indivíduo para indivíduo e, na mesma pessoa, ao longo do tempo -, há toda a vantagem, como se percebe, que o doente identifique os pródromos de uma descompensação porque disso depende o pedido de ajuda, a precoce intervenção e, na maioria das vezes, o abortar de uma nova crise. As crises - depressivas, hipomaníacas, maníacas ou mistas - são acompanhadas por uma pletora sintomática variável, sendo frequente a existência de sintomatologia psicótica concomitante, em geral congruente com estado do humor – ideias delirantes de ruína a acompanhar os estados depressivos e de grandeza a acompanhar os estados maníacos, por exemplo. A qualidade de vida e o funcionamento geral, pessoal e profissional dos sujeitos é profundamente alterado durante as crises agudas. A ausência de consciência mórbida é particularmente frequente nos períodos de elação do humor, sendo a terapêutica, durante as fases de descompensação aguda, dirigida aos sintomas. Na generalidade dos casos (com excepções, naturalmente) há recuperação ad integrum após a crise aguda, isto é, o doente retoma o seu funcionamento de base sem sequelas aparentes.

Fiasco

Dois infelizes que se deram ao trabalho de assaltar um banco não conseguiram sacar mais do que uns míseros 750 €, sendo ainda por cima forçados a fugir a pé por o produto do roubo não chegar para pagar o táxi. Manifestamente, nem a escola prepara as pessoas para a vida, nem o país premeia o esforço individual.

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