jugular

Chama-se a isto pôr-se a jeito

"Eu acreditaria em mim"..isto não quer dizer grande coisa, afinal já se provou (ou melhor, o próprio Dias Loureiro o afirmou) que é um crédulo.

Bagagem de mão - 3 [Luis Moreira]

Libanesa no Rio. Uma mistura à terceira geração. Olhos verdes, tez branca, estrutura óssea que dá mote à descendência. Pomos do rosto salientes, o que lhe alarga os olhos e nariz pronunciado. Alma dorida. De quem sobe a vida a pulso. Trabalha como guia para pagar a escola privada da filha. Não aceita que um país como o Brasil, que tem tudo, não consiga uma vida melhor para os seus cidadãos. Tem dos políticos uma imagem de gente sem vergonha. Digo-lhe que o Presidente Lula tirou da miséria quarenta milhões de pessoas. Olha para mim como se visse o diabo. Nem pensar, é o resultado de vinte anos de desenvolvimento e que ele abocanha como sendo fruto do seu trabalho. Lula é um vaidoso, nem o Brasil conhece, não sai de Brasília e do ar condicionado e, quando sai, é para ir para a Europa mostrar-se. Atrasa o Mercosul para guardar o lugar para si. Chavez, que na sua opinião, envergonha toda a região, não diz uma palavra sem se aconselhar com Lula. Faz de bobo da corte enquanto Lula o papel do grande estadista. Digo-lhe que nem acredito no que me diz. Lula, não é a alma do Mercosul? Vai ser mas ao ritmo que lhe interessa. Não há saída para a região fora do Mercosul. Para acabar de vez com ditadores, golpadas e humilhações. A política dos US na região foi sempre a de dividir para reinar. Encontra sempre quem esteja disposto a fazer o papel de criado. No quadro do Mercosul estas coisas não acontecem. Conservadora, tem uma enorme admiração pela família real portuguesa, cujos descendentes são pessoas de trabalho e grandes brasileiros. Despede-se de mim sem ponta de emoção. Mais um trabalhista...

Da céu com amor

Estrela, 30.11.2008

Posta com dedicatória

Ao sociólogo Alberto Gonçalves, pela sua "Causas de trazer por casa"

Adenda: Não é que tenha qualquer ilusão sobre a acção pedagógica desta informação junto do referido Alberto Gonçalves mas, pelo menos, fica a o esclarecimento.

Em Fevereiro passado Ban Ki-moon lançou o progrma "UNiTE to End Violence against Women, 2008-2015", no contexto do qual se pretende, de entre outras objectivos, aumentar o envolvimento dos homens no combate à violência contra as mulheres.

 A 31 de Outubro o Brasil avança com a campanha "Homens Unidos pelo Fim da Violência Contra as Mulheres", tornando-se o primeiro país a responder ao apelo da ONU, e no passado dia 25 de Novembro é a vez de Portugal, pela mão da UMAR, se associar ao projecto através da campanha "Eu Não Sou Cúmplice".

Coisas boas vindas da Madeira*

Alternativa EQUAL, assim se chama o projecto coordenado por Elisa Seixas e Martiniana Sousa, professoras da EBS da Calheta.

* obrigadinha, sim?

...

É a única coisa que me ocorre dizer depois de ter lido o comentário que para aqui transcrevo:

Porquê Bombaim?

«My bleeding city. My poor great bleeding heart of a city. Why do they go after Mumbai? There’s something about this island-state that appalls religious extremists, Hindus and Muslims alike. Perhaps because Mumbai stands for lucre, profane dreams and an indiscriminate openness (…)» [continuar a ler a crónica de Suketu Mehta no New York Times]

Para fazer pensar

"À la question de savoir s'ils accepteraient aujourd'hui de publier Lolita, plusieurs grands éditeurs ont répondu par la négative, preuve de leur honnêteté, mais surtout de la bien-pensence régressive qui sévit désormais sous nos latitudes."

Cécile Guilbert, "Lolita", in Le Magazine Littéraire, nº479, Oct. 2008, p.88

Pequena nota matinal

O frio e a preguiça típica de um fim-de-semana prolongado, aliados a "obrigações" familiares têm-me mantido afastada do PC nestes dias. Enquanto isso há outro PC que supostamente mexe - pelo menos é suposto acontecer algum tipo de movimento num congresso partidário - e eu abro a boca num looongo bocejo ao ler e ver o que se passa por lá tal é a impressão de estar a ver imagens de um formato televisivo já demasiadas vezes repetido e completamente parado no tempo, uma espécie de "Natal dos Hospitais", em suma. Falei em preguiça logo a abrir este post, não foi? Assumo-a agora de novo e aconselho-vos mas é a ler o que o Luis Rainha escreveu sobre o tema, está lá quase tudo.

Um triste aniversário...

... assinalado pelo Filinto Melo.