Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Padroeiro dos trabalhadores e pai pouco convencional, este tinha que ser o santo do dia.
Quando chega a época das "Festas Estudantis" (em particular as recepções a caloiros e a asquerosa praxe) o Elíseo Estanque é sempre leitura recomendável,. Desta vez "A Queima e o Machismo" é o texto a ler.
Parece mal falar de desemprego no dia do trabalhador. Mas tendo descoberto, por via de amigos desempregados, uma ou duas coisas sobre as regras da Segurança Social em geral e do subsídio de desemprego em particular , tenho urgência em partilhá-las (sobretudo depois de ter passado um dia e meio a tentar que responsáveis da SS mas explicassem, já que, aparentemente, têm tanta dificuldade em perceber o que diz a lei como eu).
Uma das coisas que descobri é que a Segurança Social continua a funcionar de acordo com um mundo que já não existe (no que se parece muito com os sindicatos). É o mundo do emprego para toda a vida e do desemprego como situação inusitada, um mundo em que só existem empregados e desempregados. Daí que não só continue a negar o subsídio de desemprego aos cada vez mais numerosos trabalhadores em regime de trabalho independente/recibo verde, como até aos que, sendo trabalhadores por conta de outrem, tenham tido a ideia de contribuir com denodo para a produtividade nacional, desenvolvendo simultaneamente uma actividade de trabalho independente cujo provento total tenha ultrapassado, no ano anterior, o extravagante montante de 2400 euros .
Sim, leram bem: um trabalhador que, tendo emprego, se esforce a trabalhar mais, pagando portanto mais impostos, pode ver-se sem subsídio de desemprego. A regra é absurda, mas a forma de a contornar consegue sê-lo ainda mais: o desempregado só tem de dar baixa dos recibos verdes, encerrando a actividade nas finanças, antes de requerer o subsídio. Aí já ninguém lhe perguntará quanto ganhou "por fora" no ano anterior. O absurdo prolonga-se no facto de a actividade de recibos verdes ser permitida a um desempregado desde que não ultrapasse os tais 2400 euros/ano, podendo este, no entanto, efectuar nas finanças um acto único cujo valor não tem limite, suspendendo temporariamente (e reactivando a seguir) a recepção do subsídio.
Alguém percebe a lógica disto? Alguém percebe por que raio um sistema que deveria estar direccionado para premiar a iniciativa e actividade continuada, recompensando quem mais trabalha e produz, incentiva a inércia e as manigâncias (a mais comum sendo a de transferir para outrem o passar dos recibos verdes) e puras ilegalidades, como a do trabalho clandestino? Uma crise brutal como a que vivemos faz ainda mais espúrias as regras descritas. Os beneficiários do subsídio de desemprego devem poder acumulá-lo com trabalho, qualquer tipo de trabalho, sem "tectos" remuneratórios, descontando o valor auferido (ou parte dele) no subsídio a receber. Ganhará assim o sistema - porque poupa - e o trabalhador, porque trabalha e ganha pelo seu trabalho. Não é essa a ideia?
Sente-se esclarecid@ por este parágrafo, tirado de um “Perguntas e Respostas” do Público? Eu não:«Porque é preocupante? A gripe A (H1N1), mesmo nos casos raros em que é transmitida a humanos, raramente consegue passar de um humano para outro. Mas esta nova estirpe parece ser facilmente transmitida entre humanos, aparentemente do mesmo modo que a gripe: por partículas da saliva de uma pessoa infectada, sobretudo através da respiração e da fala (daí a recomendação de usar máscaras).»
[Ontem escrevia-se alegremente sobre a procura de Tamiflu nas farmácias. Até se entrevistaram donos e empregados de farmácias que tranquilamente narraram essa procura. Pasmei. Felizmente hoje os jornais referem que a inspecção começou a agir. É que a notícia de ontem tornava óbvia a venda sem receita. Mas toda a gente achou normal - jornalistas que reportaram o caso sem esse “senão” e donos de farmácia assumindo que vendem…]
[Entretanto, e perante uma série de casos em Espanha, a representação oficial da coisa é como se Portugal fosse uma ilha remota e as fronteiras como aquelas coisas tenebrosas e violetas que fritam moscas nos restaurantes de beira da estrada…]
Por uma questão de Justiça, pelo menos até o Rato me acusar de "má jogada", na nossa lista de blogues extremamente recomendados, o 5 dias (este) passa a “stand by me” à volta do mundo. Na ordenação não mudei nada - 11º a contar de cima.
Quanto mais se aproximam as eleições mais o Blasfémias faz juz ao nome, pena que na vertente "conjunto de opiniões desarrazoadíssimas".
(Abreu Amorim, esta é de borla: esse tipo de camisa não se usa na televisão. Até o Miranda lhe há-de saber explicar a razão. Caso não se safe, pergunte à analista de costumes, que a essa não escapa nada. Se ainda assim não atingir a coisa, rebobine e goze a dor de cabeça que uma camisa às riscas prega a qualquer um.)
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
So em Portugal para condenarem um artista por uma ...
Gostava que parasses de ter opinião pública porque...
Inadmissível a mensagem do vídeo. Retrocedeu na hi...
"adolescentes e pré-adolescentes pouco dados à int...
apos moderaçao do meu comentario reitero