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Moral da história so far: afinal, "ir ao pote" era mesmo "ir ao bolso dos portugueses".
Outros Olhares, Novos Projectos
"Ninguém põe o país a pão e água por precaução"
(Miguel Relvas, 15 de Março de 2011)
O partido que acusava o outro, há 3 meses, de pretender deixar o país a "pão e água" encaminha-se, aparentemente, para cortar parte do 13.º mês. O partido que achava ridículo que o PECIV tivesse o objectivo de ganhar uma margem de segurança na redução do défice de 2011 quer, afinal, agora ganhar uma folga para impressionar (não venham com os números do INE conhecidos ontem, porque quem manda é o Conselho Europeu, e desde a semana passada se sabia que vinha aí mais austeridade). O partido que achava a todos os títulos inaceitável aumentar impostos em vez de reduzir a despesa (mas onde estão os míticos consumos intermédios que tudo resolviam?) e que prometia, no futuro, que a austeridade incidiria apenas e só sobre o Estado - porque a sociedade já estava dela farta -, vai, tudo indica, criar um novo imposto extraordinário que, obviamente, não distingue público do privado. E o partido (já governo) que disse que "não usaremos nunca a situação que herdámos como desculpa", não demorou uns dias a violar uma afirmação tão nobre como destituída de sentido (no contexto em que vivemos).
Será esta a nova "política de verdade"? Não, é a esperteza estratégia clássica: está nos "manuais de ciência política" - para usar uma das expressões preferidas de Miguel Relvas - que nos primeiros 100 dias de um Governo, em termos de sacrifícios a impor, vale tudo menos arrancar olhos, por ser ainda cedo para as pessoas chamarem os políticos de "mentirosos".
Mas lá chegaremos. Sejam, por isso, bem-vindos à governação.
...ou a Sandra Felgueiras disse mesmo ontem (terá sido ontem?), em direto de Atenas, que "aqui, uma em cada cinco lojas fecha diariamente"? Se sim, terá a simpática menina alguma vez feito contas na vida? Ou já chegámos ao ponto de se poder dizer qualquer coisa, qualquer enormidade, para apimentar o efeito dramático da crise? E de as alarvidades serem proferidas sem reparo, sem sanção, sem coreção, sem consequência, sem nada disso?
Adenda: "uma em cada cinco lojas na Grécia fecha diariamente". dixit. obrigado Shyz. Portanto, havendo, por exemplo, 5 milhões de lojas na Grécia, ontem fechou um milhão; hoje há apenas 4 milhões, e estão a fechar 800 mil. Amanhã haverá apenas 3 200 000 lojas, e fecharão umas 640 mil. Bestial. Daqui a umas semanas não haverá lojas. A menos que entretanto abram novas, coisa impensável nesta conjuntura, presumo. Ou que a jornalista ("menina" não, que é ofensivo) tenha inventado, improvisado ou outro rasgo qualquer de génio profissional. Ou ainda, quem sabe, o que ela queria dizer era que ontem, dia de turbulência em Atenas, 1/5 das lojas estavam encerradas. Ou porque era de noite. Quem sabe?
(carregue na imagem)
(seria esta a imagem se isto tivesse sido anunciado antes das eleições)
A Europa já começou a preparar o 3.º pacote de "apoio" à Grécia? Ou vai esperar até que este demonstre estar a funcionar tão bem como o anterior?
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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