Embarque de tropas
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No início da semana, o pastor Youcef Nadarkhani, convertido ao cristianismo muito jovem, era um ilustre desconhecido que engrossava as fileiras dos iranianos condenados à morte pelas mais espúrias razões. Hoje, o seu nome está nas primeiras páginas e editoriais da imprensa internacional de referência. Nadarkhani, de 33 anos, preso em 2009 por apostasia, poupado por um recurso do Supremo em Julho, viu o seu "crime" reexaminado por um tribunal de Rasht, num julgamento que terminou na 4ª feira. Na última sessão, o "criminoso" recusou, mais uma vez, a magnânima oferta judicial: repudiar a sua religião e converter-se ao islamismo dos seus pais. O tribunal provincial de Gilan condenou-o ao mesmo destino do pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, executado em 1990 pelo mesmo "crime": morte por enforcamento.
"Uma mulher, de 35 anos, sofreu queimaduras em 25% da superfície corporal depois de lhe ter sido ateado fogo por um indivíduo". E isto, Shyz, será suficientemente intenso ou serão necessários 30%?
"Os presidentes das duas associações de dirigentes escolares manifestaram-se ontem reconhecidos à sociedade civil pelo movimento que se gerou com vista ao patrocínio dos prémios escolares para os melhores alunos, cancelados pelo Ministério da Educação a dias da cerimónia de entrega, marcada para hoje. Mas disseram-se "embaraçados" com a situação criada e com a possibilidade de serem "injustos na escolha daqueles" que vão receber os 500 euros, "desejavelmente os mais carenciados de entre os perto de mil que a eles teriam direito". "Justo era que recebessem todos", lamentou o director Manuel Pereira, que frisou que "o Ministério da Educação não precisava de passar por isto". (hoje no jornal Público)
Lembro-me muito bem. A minha família também tinha antes do 25 de Abril "um pobrezinho". Era o "nosso pobrezinho". Aparecia ao sábado.
Como negociar com alguém que mostrou não aceitar o direito do outro a existir? A pergunta é de Obama, em Maio deste ano. No seu arrebatado discurso sobre Médio Oriente, primaveras árabes e legítimas aspirações de todos à liberdade e à democracia, o Presidente americano reconhecia a dificuldade israelita no diálogo com os palestinianos, lembrando serem estes representados pela Fatah de Abbas, que governa a Cisjordânia, defende o diálogo e aceita a existência de Israel, mas também pelo Hamas (em Gaza), que os recusa.
No mesmo discurso, porém, Obama rejeitou as aspirações de Abbas ao reconhecimento do Estado palestiniano como membro de pleno direito da ONU: "Acções simbólicas com o objectivo de isolar Israel na ONU não criarão um Estado independente." Na semana passada, Obama anunciou que os EUA vetarão a proposta no Conselho de Segurança. "Não existe um atalho para o fim de um conflito que dura há décadas. Terão de ser os israelitas e os palestinianos - não nós - a chegar a acordo nas questões que os dividem: fronteiras e segurança; refugiados e Jerusalém."
É verdade que nada pode substituir um acordo entre israelitas e palestinianos. Mas não o é menos que existem, desde 1967, quase centena e meia de resoluções do Conselho de Segurança da ONU em relação ao conflito, incluindo a exigência de retirada dos territórios ocupados em 1967 (Gaza, Montes Golã e Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental), totalmente ignoradas pelos israelitas sem lhes ser por isso imposta qualquer sanção. Como, aliás, não surtem qualquer efeito as exigências de sucessivos governos dos EUA, incluindo o actual, a Israel no sentido de acabar com os colonatos nos territórios ocupados - ainda esta semana o Executivo israelita anunciou a decisão de reforçar um na Cisjordânia.
É "só" simbólico aceitar o Estado palestiniano como membro da ONU? Não resolve nada? É certo: não é mágico. Trata-se apenas da admissão formal de dignidade e existência, a certificação de que para a ONU e para o seu Conselho de Segurança israelitas e palestinianos valem o mesmo. E esse, claro, é o problema.
Os EUA vão vetar; Portugal, a crer nos trocadilhos tontos do PM - com "paz" e "papel" (peace e piece of paper), dizendo que quer a primeira e não o segundo - votará contra ou abster-se-á. É só um papel? Os tratados de paz assinam-se em papéis; as mais de 130 resoluções sobre Israel do Conselho de Segurança são papéis. Propor aos palestinianos um estatuto de "Estado observador", à semelhança do que goza o inexistente Vaticano - ou seja, uma espécie de cortesia sem direito de voto - é, além de insultuoso, a afirmação de que a ONU (criada por um papel, já agora) não considera a existência efectiva, igual, de um Estado palestiniano a não ser que Israel, o ocupante, o país que lhe manda as resoluções para o lixo, conceda. O Hamas agradece.
Draconian fiscal tightening might be manageable for these countries if the Teutonic bloc is willing to offset the contraction in demand by cranking up their own stimulus, allowing the intra-EMU imbalances to close from both ends. But the Teutons instead cling to their pieties, and their morality tale. The result is the downward spiral that we can all see. Germany imposes austerity alone, seemingly convinced that there are good imbalances (German trade surpluses) and bad imbalances (Club Med trade deficits). Well sorry, Frau Merkel, this is intellectually childish. Both imbalances are equally bad. Booth sides are equally "guilty", to borrow your morality language. As I have written many times, this austerity fetishism repeats the fatal error of the 1930s Gold Standard when surplus states (France and the US then) failed to recycle their gold hoard and instead imposed the full burden of adjustment on the deficit countries — until these countries broke free and inflicted condign revenge.
Ambrose Evans-Pritchard, Frau Merkel*, it really is a euro crisis
* Herr Pedro Passos Coelho, Herr Vítor Gaspar, Herr Carlos Costa, etc...
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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Cara Fernanda Câncio, boa tarde.Poderia ter a gent...
So em Portugal para condenarem um artista por uma ...
Gostava que parasses de ter opinião pública porque...
Inadmissível a mensagem do vídeo. Retrocedeu na hi...