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jugular

Que raio de declarações são estas?!

O director nacional da PSP, Guedes da Silva, acusa a comunicação social de "distorcer" a actuação da PSP na manifestação em frente ao Parlamento na greve geral de 24 de Novembro.

"A nossa actuação não foi devidamente analisada por quem tem que a analisar. Os órgãos de comunicação social distorceram completamente a nossa actuação. Ninguém perguntou ainda como é que está o polícia que saiu ferido. E tivémos um indivíduo que desmaiou no local, que foi barbaramente agredido, bateram-lhe com a cabeça contra uma parede", disse.

"Mas vieram perguntar o que é que aconteceu ao alemão [o indivíduo que terá agredido o agente policial], em que estado está o inquérito, que é uma coisa importantíssima neste momento - é importante, sem dúvida -, mas face ao estado de saúde do nosso colega, com certeza que é muito menos importante", acrescentou, adiantando que o polícia agredido "está em casa, de baixa".

 

O dia antes

Segundo algumas fontes, há sinais de fuga de capitais não só da periferia para o centro (aqui) como para fora da zona euro (aqui).

Isto explica as dificuldades de financiamento do Tesouro alemão: não se trata de qualquer perceção de risco agravado da dívida alamã, mas de um receio de desmoronamento da zona euro que leva os investidores a preferirem, para já, ativos denominados noutras moedas, com o dólar e o franco suíço a desempenharem o papel de divisas de refúgio.

Por outro lado, o perigo de uma rápida desvalorização do euro motivou a disponibilização dos bancos centrais americano e suíço para virem em socorro da moeda europeia, designadamente por via de um forte empenhamento numa operação de emrgência destinada a garantir o financiamento do Estado italiano.

Entretanto, fiel à sua crença natural, Merkel ocupa-se a congeminar planos impraticáveis e de nulo efeito no curto prazo, o único que presentemente conta.

Não resisto, ouuuuuutro das catacumbas

Também daqui (queria fazer sublinhados mas não consigo escolher o que sublinhar):


De maria a 28 de Novembro de 2011 às 23:33
"mas qual é a dúvida na ideia que  uma dona de casa é bem mais eficiente a governar seja o que for?
se  a Ana não tivesse uma coisa qualquer, que poderá  classificar como entender depois de dar uma olhadela  nos seus manuais de psi, contra  as donas de/a casa casadas com pilas, perceberia que estamos numa época em que pela primeira vez os homens não têm uma grande mulher a interessar-se pelos seus assuntos, que a gente tem mais que fazer, e claro, grandes homens já não há porque lhes falta a retaguarda nesta época de casamento conjuntural e mulheres com vida própria. e a governação andará pelas ruas da amargura até as donas da casa tomarem o poder!!!!!
eu curto ser dona de e da casa. qual é o mal, ó complexada? e sei que homem para governar não presta, não é essa a sua função. caçar e lutar , defender territórios e cobrir: é para isso que eles servem. governar é connosco e com os velhos, foi sempre assim."

ahahhahahhaha, este merece sair das catacumbas

Assim, sem mais explicações, aqui fica um comentário a este meu post:

 

De Miguel a 28 de Novembro de 2011 às 21:09
"Será pior uma adolescente que se exiba em lingerie no Facebook ou uma mulher já feita que vem para um blog devassar a sua privacidade a dizer que despacha whiskey com cozido para demonstrar um desagrado. Há cada vez mais, menos respeito por nós próprios."

O silêncio dos inocentes

 

Soube ontem por um amigo irlandês de uma história chocante divugada na imprensa europeia no passado dia 18 de Novembro, mas que não me lembro de ter sido noticiada nos nossos media.

O caso é que o OE 2012 da República da Irlanda chegou primeiro ao conhecimento do Bundestag do que ao do Parlamento Irlandês. Assim, os deputados irlandeses só ficaram inteirados pelos jornais de que os deputados alemães estavam a analisar a possibilidade de um aumento do IVA na Irlanda.

Após algum embaraço inicial, a Comissão Europeia e o Governo alemão vieram a terreiro explicar nada haver de anormal no sucedido, visto que apenas foram seguidas as regras de funcionamento do FEEF impostas pela Alemanha.

Para quem ainda tinha dúvidas, fica defiinitivamente esclarecido que a união fiscal de que agora se fala consiste apenas e só na definitiva e completa transferência de poder dos parlamentos dos diversos estados nacionais para o parlamento alemão. Pergunto-me como podem os governos europeus ficar calados perante um tal atropelo à legalidade democrática tanto nacional como europeia, não suportado por qualquer tratado livremente negociado.

Estamos agora todos à espera que, no dia 9 de Dezembro, a chanceler Merkel apresente à União Europeia o seu ultimato político-financeiro: ou os países-membros da União Europeia aceitam submeter-se incondicionalmente à autoridade alemã ou não haverá euro-obrigações para ninguém e a zona euro será desmantelada.

A astúcia da Srª Merkel é virtualmente indistinguível da estupidez, visto o poder do seu bluff assentar apenas na frágil hipótese de todos os povos europeus estarem dispostos a cederem a sua soberania a troco de algo que na verdade é nada.

De facto, as euro-obrigações já nada resolvem neste fase tão adiantada da crise, a menos que venham associadas à assunção do BCE como emprestador de última instância e ao abandono das políticas suicidas de austeridade e destruição da capacidade produtiva. O principal obstáculo à resolução da crise europeia é a própria Srª Merkel, tornando-se indispensável que seja prontamente apeada do poder ilegítimo que exerce sobre o conjunto da União Europeia.

Entretanto, não entendo como os jornalistas dos vários países permitem que os seus governantes permaneçam calados.

Por que não perguntam a Passos Coelho o que pensa do que já se conhece da proposta franco-alemã que vai ser formalmente apresentada na cimeira de 9 de Dezembro? E por que não dirigem a mesma questão aos restantes dirigentes partidários, a começar por Portas e Seguro? E, já agora, não faria sentido inquirir também o sentimento dos sindicatos e associações patronais?

E o Presidente da República, a quem incumbe a defesa da Constituição, não deveria falar antes que seja tarde?

E não seria bom o parlamento português antecipar-se e suscitar de imediato a discussão da projetada limitação dos seus poderes?

Pela minha parte, gostaria de saber quem defende o quê e com quem poderemos contar nos meses e anos que nos esperam. Além disso, a forma inteligente de derrotar este ultimato é assegurar que seja destroçado pelas opiniões públicas europeias ainda antes de 9 de Dezembro.

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