As Finanças Públicas e controlo dos gastos do Estado ao serviço da economia. Uma execução orçamental com base na despesa, para que as poupanças dos cidadãos sejam encaminhadas para a actividade produtiva e sejam geradores de investimento para promover o emprego de qualidade.
A despesa do Estado deverá recuar até aos 40% do PIB com as receitas fiscais assumirem menor importância nas contas públicas. Assim, deverá ser eliminado o Estado paralelo, com a redução de organismos e institutos. Também será intensificado a redução dos consumos intermédios e promover a partilha de serviços. Redução de subsídios, transferências e indeminizações compensatórias, despesas correntes e de capital.
Nova política fiscal de curto prazo, surge em complementaridade com a redução do peso do Estado na economia, proporcionando ao sector mais dinâmico da economia (privado), disponibilidades bancárias para facilitar o investimento e apoio à tesouraria das empresas, num contexto de sérias restrições ao crédito. Está ao serviço da economia no sentido de emprestar maior competitividade aos sectores exportadores e de substituição de importações, com efeitos positivos na desaceleração do défice externo. É assim que é proposta a redução da TSU, com contraproposta no ajustamento fiscal de alguns impostos.
Ao mesmo tempo, será importante promover o desendividamento das famílias e empresas. Por isso é importante, para o PSD, preservar o rendimento real disponível da maioria dos portugueses. O desendividamento das empresas - hoje equivalente a 150% do PIB - é essencial para promover novo ciclo do investimento. Para as famílias é essencial a redução do passivo doméstico, para que possam enfrentar um novo ciclo de altas taxas de juro e não sejam actores activos na repressão da procura interna (consumo mais investimentos)."
Este é um Programa eleitoral que encara de frente os Problemas e toma medidas para os resolver. É um programa que, longe de ser o ideal, é um programa ambicioso e que pretende MUDAR efectivamente o que está mal, muito mal na nossa sociedade. Não é no entanto o programa ideal: O ideal teria sido que o nosso país estivesse em condições normais, sem estar em estado prévio a uma Bancarrota.
No entanto, há que acabar com as falsidades que o Eng.º Sócrates tem vindo a dizer sobre o programa eleitoral e depois de Governo do PSD
Nunca o PSD disse que acabaria com o Estado Social e não o irá fazer. Aliás o PSD tem muito orgulho no papel preponderante e decisivo que teve na sua origem.
Nunca o PSD permitirá que qualquer jovem em Portugal fique sem estudos por limitações financeiras! Nenhum Jovem! E um Governo liderado pelo PSD vai pagar as suas Bolsas de Estudo a tempo e horas!
Nunca o PSD teria permitido que o número de desempregados chegasse a 700.000!!! Teria criado de imediato medidas de incentivo à criação de emprego, tal como algumas que já propõe neste documento. Não estaria sempre a queixar-se de uma crise internacional onde todos os outros já estão a crescer
que ainda haja quem dispensa as aspas na reprodução das declarações deste governo, nomeadamente ao titular artigos ou fazer manchetes sobre a alegada reposição dos subsídios de natal e férias dos funcionários públicos e pensionistas, é coisa que não pode deixar de nos maravilhar.
seria talvez mais avisado não dizer uma palavra sobre isto, até porque não queria mesmo ferir susceptibilidades (sabendo que ao falar isso é inevitável). mas confesso que ontem, quando cheguei finalmente, após meia hora ou mais à chuva, à sala do palácio galveias onde estava o corpo do miguel e percebi que antes de cumprimentar a família, que era o motivo que ali me levava, teria de cumprimentar também o comité do be fiquei pasmada. e escandalizada.
não sei se foi um desejo do miguel, e presumo que sim. mas, mesmo sabendo que já não o posso discutir com ele, não posso deixar de dizer que presumir que cada um dos que ali se deslocou em penhor de um sentimento para com ele (porque era da morte dele que se tratava) e para com os que dele ficam estava ali também para homenagear o seu partido é algo que não consigo de todo perceber.
colocar o partido ao lado da família é-me algo de totalmente estranho. mas se percebo que alguém o faça para si, tenho total impossibilidade de entender que o imponha aos outros.
e, por mais que seja desagradável colocar esta questão neste momento, permite que se pense a comoção e a celebração associadas à morte do miguel, incluindo a cerimónia do são luiz e a transmissão televisiva da mesma em directo da rtpinfo, como uma forma de entronização de um partido e um tempo de antena.
a mistura do pessoal e do político existia no miguel, claro. como, de algum modo, em todos nós. mas isto, não posso deixar de o dizer, caiu-me muito mal.