O que entenderá este senhor por "aguentar?"
Será que teve perfeita consciência do que disse? E se sim não percebeu o quão repugnantes (e estou a medir bem as palavras) foram estas declarações?
(obrigada pela ajuda, David)
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Será que teve perfeita consciência do que disse? E se sim não percebeu o quão repugnantes (e estou a medir bem as palavras) foram estas declarações?
(obrigada pela ajuda, David)
Roubei descaradamente o texto à Shyz, aqui vai "A linguagem conta (take mtos): quando ouço um gajo, que vive em casal hetero, usar a expressão "chefe de família" (cargo que a si atribui, claro) fico com vontade de esganar alguém. Estes pequenos deslizes dizem tanto, mas tanto...". Pois dizem, se dizem.
Já tinha sido notíciado, aliás, mas a concretização da coisa faz sentir vergonha alheia. Adelante Bábara.
Comunicado das Edições Tinta-da-china: "Bárbara Bulhosa, editora da Tinta-da-china, acaba de ser constituída arguida e sujeita a termo de identidade e residência. "Crime" cometido, segundo os queixosos: ter publicado o livro “Diamantes de Sangue – Corrupção e Tortura em Angola”, da autoria do jornalista angolano Rafael Marques. Os nove generais angolanos que moveram o processo querem que se saiba que há certa coisas que não podem ser ditas. Nem sequer em Portugal."
1. “Quando eu uso uma palavra, – Humpty Dumpty disse com certo desprezo – ela significa o que eu quiser que ela signifique”. A atitude da personagem em "Alice no País das Maravilhas" é semelhante à do Governo em relação ao défice de 2012: "quando eu fixo uma meta e manipulo os fins para a atingir, o seu cumprimento significa o que eu quiser que ele signifique". No OE2012, o objectivo do défice era 4,5% do PIB; em Setembro último, na 5ª revisão do memorando e perante o colapso na receita fiscal, a meta passou para 5%, com recurso a algumas receitas extraordinárias, vindo o Governo a juntar, semanas depois, na apresentação do OE2013, a concessão da ANA como medida essencial para atingir esse valor, fixando o défice real nos 6%. À medida que a execução orçamental se degradava, o Governo foi reajustando as metas e a forma de as atingir. Assim é fácil "cumprir".
2. Mesmo assim, dado que a receita fiscal caiu, face ao esperado há 3 meses, quase 700M€, o Governo, para "cumprir", fez de tudo: bloqueou a Administração Pública no último trimestre; contabilizou 800M€ da concessão da ANA, e não 600M€ como previsto; incluiu 475M€ do fundo de pensões da PT, registados em contas nacionais em 2010; usou 316M€ de fundos europeus para substituir despesa em empresas públicas, etc.. A meta de 5% em contabilidade pública foi "cumprida", mas o valor real, sem os 2400M€ de receitas extraordinárias, é de 6,3% do PIB.
3. Recapitulemos o que aconteceu em 2012. Numa demonstração de como a austeridade se derrota a si própria, um plano de consolidação orçamental de 10.000M€ produziu uma recessão que levou a um desvio (somada a perda em receita fiscal e contributiva ao aumento em despesa com o desemprego) de 4400M€ - valor próximo dos 4500M€ que, na estimativa para 2012 inscrita no OE2013, o Governo esperava "poupar" com salários, prestações sociais e investimento face a 2011. E se assumirmos (I) que o défice real de 2012 em contabilidade nacional fica nos 6%;(II) que os cortes nos subsídios de funcionários e pensionistas (1,4% do PIB) são medidas extraordinárias; e (III) que o ponto de partida do défice em 2012 era de 7,5% do PIB, a consolidação orçamental terá sido de 0,1%. Resta a dúvida: tudo isto aconteceu por inépcia ou foi de propósito?
(Publicado hoje no "Diário Económico")
portanto, o costa é bom e os maus quiseram usá-lo contra o melhor ainda seguro mas não conseguiram porque o costa não deixou, é isso?
experimentem ler la fontaine de novo, escapou-vos alguma coisa.
(bis do tuita)
Há uma frase que me vem frequentemente à memória. No Retrato de Dorian Gray, Lord Henry diz ao protagonista, ao verificar a péssima prestação cénica de Sibyl Vane: "It is not good for one's morals to see bad acting", e aconselha-o a sair do teatro. Relembro esta passagem quando deparo com lixo televisivo, por exemplo. Não quero estar atualizado com o que se passa na Casa dos Segredos ou com o último devaneio da Júlia Pinheiro ou do João Manzarra. Tenho as minhas preferências musicais e cinematográficos, gosto mais de Tim Burton do que de Steven Segall e prefiro definitivamente Sakamoto a Lady Gaga. Não é apenas uma questão de gosto. Considero que má televisão, mau cinema e má música me tornariam uma pessoa pior. É ilusão, arrogância, pretensão? Provavelmente. Gostava que alguém o fizesse por mim e decidisse o que me faz bem e o que me faz mal ler, ouvir, ver? Não. Conforta-me saber que são opções minhas. Se são más, não posso acatar responsabilidades a ninguém. Não consigo entender qualquer apologia da ignorância. Que é a fonte de todos os erros e preconceitos, não duvido. Lembro-me das polémicas, há já alguns anos, que rodearam A Última Tentação de Cristo; todas vindas, curiosamente, de quem não viu o filme.
o coro de indignação que para aí vai com a possibilidade de haver no ps quem prefira, neste ano em que termina o mandato de seguro iniciado em setembro de 2011, outro secretário-geral está muito longe de se ater ao partido e à sua direcção (que, diga-se, tem reagido de modo estranhamente histérico à ideia de democracia interna).
em palco entrou agora um tal de henrique monteiro, que se a memória me não falha era director do espesso quando se revelou a tramóia das escutas cozinhada por belém e pelo público e não só fez questão de dizer que o seu jornal tinha tido conhecimento dos mails que a revelavam e não quis publicar nada porque 'não estava para ser manipulado' (ou qualquer coisa do género) como, na última edição antes das eleições de 27 de setembro de 2009, insistiu na afirmação de que belém estava a ser vigiado por são bento (concluindo-se portanto que aí o henrique sabia quem o estava a manipular, estava tudo bem).
vem então monteiro, do alto da sua imensa sapiência histórica e ética da qual obviamente ninguém duvida (como, senhor?), assegurar-nos que aquilo que se passa no ps é 'uma enorme imoralidade' e lembra-nos mesmo, como exemplo máximo deste tipo de horror, o caso de ferro rodrigues. sim, o caso ferro rodrigues, como exemplo, imagine-se, dessas conspirações imensamente imorais urdidas por adversários internos para 'tirarem pessoas do poleiro'.
(supõe-se que para o henrique, como para todos os que escrevem este tipo de coisas, querer alguém 'manter-se no poleiro' é completamente genuíno, mas haver alguém que 'quer ir para o poleiro' é que é uma nojeca; que tudo isto seja encarado como bom ou mau consoante as simpatias e pancadas do henrique é que não é para reparar).
diz o monteiro que está muito gripado. coitado. apanhou uma das que destroem o cérebro, pelos vistos -- a pontos de se lhe ter varrido o caso casa pia. avisem a direcção geral de saúde, que temos cá uma variante brutal da gripe dos suínos.
Como se já não bastasse um vem agora o João Soares. Mas estes tipos escorregaram e bateram com a cabeça na pia? Como hoje tuitava o Adolfo Mesquita Nunes, "Ponham a Isabel Jonet a dizer 'escurinho' para ver se finalmente temos comoção nacional com o preconceito racial.". Roubando agora o comentário à Shyz, "Não gosto de concordar mas é isto mesmo. Basta lembrar o que aconteceu com o Berlusconi e o bronzeado (para o Obama).".
"eu acho que os jovens devem ser apoiados pelo estado, apoiar aqueles que tem aproveitamento, aqueles que nao têm aos 14 anos é mandá-los trabalhar" disse António Parada, candidato socialista à Câmara de Matosinhos. Sem mais comentários.
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Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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Cara Fernanda Câncio, boa tarde.Poderia ter a gent...
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