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"Cada um de nós, que nasceu no pós-25 de abril, numa altura em que não havia televisão privada, a RTP era, foi, durante muitos anos, o principal veículo de ligação com a sociedade." Surpreendentes palavras proferidas ontem por Pedro Lomba II de Chabannes, na inauguração do Portal RTP Arquivo. Eu diria mesmo mais, se me fosse permitido, que nasci antes de tal data, que também não havia televisão privada nesse tempo e que já então a RTP era, foi, muita coisa, entre elas, um veículo de ligação etc.
A história apareceu ontem: as autoridades norte-coreanas terão ordenado (ou recomendado, depende do grau de polidez com que se quer apresentar o assunto) a todos os jovens estudantes que usem um penteado igual ao do líder, Kim Jung-un. Lá fora, a história foi largamente difundida, mas com grandes interrogações. Provavelmente, trata-se apenas de uma anedota, porque é incongruente, insólita e não há confirmação por parte de quem visitou recentemente o país. O Washington Post chega mesmo a fazer o trabalhinho de casa e a traçar a origem do rumor: a página (em coreano) da Radio Free Asia, e pouco mais. Que mania, a destes jornalistas de pasquins americanos, de estragar uma boa história. Ainda têm muito feijãozinho para comer com os nossos. TVI? Correio da Manhã? Ligar a insólita "notícia" à Troika, a José Sócrates ou a Merkel? Lá chegaremos, possivelmente. Para já, basta a RTP, no noticiário de hoje, à hora do almoço: não apenas a difundiu, como fez uma peça com barbeiros portugueses, a perguntar a profissionais e a clientes o que pensam desta "nova moda" lá nos confins da Ásia. Nada é dito sobre a provável falsidade do tema, nem um trabalhozinho de pesquisa ao nível de aluno do ensino básico (aka Google). A mim, bastaram-me 5 minutos para averiguar, destapar a careca (salvo seja) do assunto e escrever este post. Aos senhores jornalistas do serviço público de televisão, para cujo sustento todos nós, contribuintes, damos uma ajudinha, deverá ser algo certamente muito mais penoso, difícil e cheio de dificuldades técnicas, burocráticas, estilísticas, sabe-se lá que mais.
Posto isto, há que dizer que me congratulo pela preocupação partitária demonstrada pelos 3 partidos (PS e LIVRE com lista absolutamente paritária, BE com paridade numérica)
Para justificar um problema que já não é novo (e que já foi assinalado aqui e aqui, por exemplo), o da falta de alguns medicamentos nas farmácias, parece que Paulo Macedo adaptou hoje na AR uma fórmula modificada do "andámos a viver acima das nossas possibilidades" desta feita aplicada aos remédios: “O problema é as pessoas estarem a consumir medicamentos a mais.".
O ministro da Saúde é tudo menos um homem estúpido, por isso só pode mesmo estar a ser aldrabão com esta relação causa-efeito. Com certeza que pontualmente existem pessoas que tomam mais medicamentos do que os prescritos pelos médicos mas são, com toda a certeza, um número sem qualquer relevância estatística e, por outro lado, muitas haverá que não os tomam por dificuldades na sua aquisição. Haja decoro.
"P. efeitos de possivel inclusao nas comemor. do Centenario, sugiro pub da msg anexa (em papel), datada de 2014, a ministra do XIX Gov. Constit. Ilustra crise q. se vivia, rel dos cidadaos com o governo e ambiente social. A acompanhar c nota historica explicativa sobre "fatura da sorte". Mto curiosa, transcrevo c a ortogr da epoca, fica a V. consideraçao divulga la ou remete la p reciclagem. Cumps. 14.03.2074 [ilegivel]"
Queluz, 19 de Abril de 2014
Exma. Senhora Doutora Maria Luís Albuquerqe
Dirijo-me a Si pessoalmente, desculpe o atrevimento, para agradecer mas também para desabafar esta situação esquisita em que me encontro. Ganhei um automóvel no sorteio da fatura da sorte de que se fala à tanto tempo, não estava à espera até porque não como fora nem faço grande despesa a pedir faturas, não é porque não queira mas porque infelismente não tenho posses para isso. Estou desempregada e tenho duas meninas pequenas, o meu marido está fora porque não arranjava trabalho e assim sempre vai mandando algum dinheiro com que vamos vivendo com ajuda de familiares e dos vizinhos. Não tenho direito a subsídio, foi-me cortado o apoio e posso perder a casa. Vivo com grandes dificuldades para pagar alimentação gaz luz e escola das meninas que ainda não passam fome graças a Deus mas não sei o dia de amanhã.
Agora ganhei o carro mas não guio nem posso sustentar esse luxo, não me serve para nada, dizem-me que posso vendê-lo mas não sei o que fazer e o meu irmão diz que ainda me vou tramar porque se a Segurança social sabe e o fisco também é que nunca mais de dão o apoio e tiram-me o abono de família e fazem-me pagar mais imposto, não sei como pago sobre uma coisa que não me serve para nada, eu queria era poder arranjar trabalho para ir ao super-mercado e pagar as contas e levar a menina ao expecialista dos olhos. Não podia a Senhora menistra arranjar maneira de dar aquilo a algum senhor rico que o use e possa sustentar e a mim poder trocar por coisas que me fazem falta? Desculpe a Senhora ministra este dezabafo mas toda a gente me dá os parabéns e eu aflita nem tenho conseguido dormir, o meu marido diz-me para não aceitar e não sei o que fazer e ainda por cima tenho medo quese entregam o carro aqui no beco ficam a pensar que estou rica e tenho medo que me assaltem a casa. Desculpe, a Senhora deve ser Mãe e comprende. Obrigada pela atensão não sei a quem recorrer.
Parece que a natalidade esteve de novo em discussão, desta vez nas Jornadas Parlamentares. Eu diria que uma das pistas importantes para o problema está no gráfico acima.