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PONTO MORTO (trailer) de/by André Godinho from Andre Godinho on Vimeo.
(+ info aqui)
porque não escreveste nada sobre o Vasco Graça Moura?, perguntaram-me esta manhã. é simples: politicamente, Vasco Graça Moura encarnou toda a vida ideais que desprezo, nomeadamente através da sua perseguição a uma suposta "subsídio-dependência" das artes portuguesas em relação ao Estado, com a falta de honestidade intelectual suficiente para passar ao lado do facto de centenas de outras áreas da sociedade viverem realidades idênticas.... apesar disso, VGM dedicou toda a sua vida à Cultura. isso - pelo menos isso - merece-me pelo menos respeito. Vasco Graça Moura (1942-2014) morreu um poeta
HISTÓRIA DA OPOSIÇÃO À DITADURA (1926 - 1974)
Irene Flunser Pimentel
Auditório da FNAC COLOMBO
dia 30 de Abril, pelas 19 h.
A apresentação da obra será feita pelo Professor Antonio Reis
"Que fazer? quando não queremos viver num país em que milhares (sobre)vivem na rua, milhões (sobre)vivem no gueto do desemprego e de salários miseráveis, em que milhares procuram a «sopa dos pobres» para algumas centenas degustarem em restaurantes-gourmet? Que fazer? quando não suportamos uma sociedade cada vez mais desigual, em que os de cima e os seus acólitos arrogantemente nos dizem que vivemos acima das nossas possibilidades e que temos de empobrecer? Que fazer? quando querem educar-nos para servir os poderosos? Se queremos ser oposição a esta normalidade terrorista do capitalismo real temos de procurar aliados. Mas quem é este «nós»? Pessoas que não perderam a capacidade crítica e gente de todas as esquerdas, que tem como princípio a liberdade na base da igualdade social, gente para quem este princípio não é só um sonho, mas que quer agir e procurar aliados.
As Toupeiras"
Desde que, há umas horas, ouvi no "Histórias de abril" da TSF a históriado dia, sobre a fuga dos pides, que trauteio o "fado" a que roubei versos para título deste post.
O parágrafo reproduzido acima consta do número dedicado ao 25 de abril da Valores Próprios, revista do Instituto Superior Técnico, que merece leitura. Ao dar com esta passagem lembrei-me de conversas com o João Pinto e Castro, quando nos descreveu o ambiente vivido na Faculdade de Economia nos últimos dois anos do Estado Novo. A maioria de nós, jugulares, éramos uns putos em abril de 74 (fora os que ainda não tinham nascido) e conhecíamos, porque são bastante faladas, as crises académicas de 62 e 69 mas aquilo que o João nos descrevia era-nos quase desconhecido, professores que desistiam de tentar dar aulas, alunos em auto-gestão...na imprensa da época é escusado procurar referências ao que se passava em, pelo menos, algumas universidades lisboetas. Paralelamente, e num (só) aparente paradoxo, são anos em que a repressão política, através da prisão, endurece. O João já cá não está para nos continuar a contar as histórias desses anos de estertor do Estado Novo mas eu gostava de ouvir outros como ele contá-las...
Quem como eu nasceu em África pode ter passado muito tempo sem perceber o que foi, como se fez e porque se fez o 25 de Abril. consciente ou inconscientemente, mais ou menos amargamente, a maioria das famílias de portugueses das colónias acabou por viver a consciência da Revolução como símbolo do princípio do fim – um símbolo de perda e não de conquista. naquele meio da década de 1970, muitos dos milhares de portugueses que chegaram a Portugal vindos de África estavam a aterrar sem nada num país pequeno e escuro ao qual tinham já poucas ou mesmo nenhumas ligações. muitos, provavelmente a maioria, não percebiam sequer a política nacional – não tinham vivido a ditadura ou tinham-na esquecido e a convulsão social do PREC, em vez de um caminho rumo à luz, provavelmente não diferia muito, a seus olhos, de uma continuação do estado de alerta da guerra que tinham deixado para trás. de resto, por aqueles dias tinham mais o que fazer do que pensar em política: para eles, era o momento do tudo ou nada da sobrevivência – a luta pela vida era omnipresente e omnipotente. para nós, os filhos, foi um vazio que as escolas também não serviram para preencher quando nomes como o de Salgueiro Maia não constavam dos livros ou chegavam sequer a ser mencionados. Acho que só a partir dos 20 anos comecei a perceber o 25 de Abril. fiz por perceber. e percebi. e não vejo que haja desculpa para que alguém não perceba. o 25 de Abril é todos os dias – é todos os dias que as suas conquistas devem ser exercidas e defendidas, contra tudo e contra todos. e sair à rua hoje e amanhã para celebrar o direito a essa constante luta que é a vida em democracia é um dever, uma responsabilidade de todos os que acreditam na liberdade.
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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Cara Fernanda Câncio, boa tarde.Poderia ter a gent...
So em Portugal para condenarem um artista por uma ...
Gostava que parasses de ter opinião pública porque...
Inadmissível a mensagem do vídeo. Retrocedeu na hi...