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jugular

Arábia Saudita extremista?! Que disparate

 

Ao longo da última semana fui lendo e vendo inúmeras análises, comentários, notícias que, tomando os acontecimentos em Paris como ponto de partida, tentavam analisar o radicalismo islâmico nas suas múltiplas perspectivas. A meio da semana lembro-me de ter desabafado no twitter que estava impressionada com o basismo da CNN, mas o melhor ainda estava para vir. E o melhor da CNN - do que vi, entenda-se - foi a conversa entre 2 pivots do canal americano com Reza Aslam de onde tirei o excerto acima. A ignorância e a falta de sentido crítico com que os 2 jornalistas (??) falam da Arábia Saudita não só roça a indigência como entra dentro do domínio óbvio da propaganda. 

Lembrei-me e tive vontade de partilhar isto hoje quando tropecei, durante as leituras matinais, num artigo de opinião publicado no NYT que tem por título "Arábia Saudita, um Daesh que triunfou". Um texto interessante que merece leitura. Versão original, em francês, e em inglês aqui. 

Mentiroso, ignorante ou ambos.

“O que está em causa é uma taxa de pouco mais de sete euros”, defendeu no hemiciclo Miguel Santos, deputado do PSD.". As determinações votadas em Julho implicavam várias alterações à Lei 16/2007, habitualmente referida como «Lei do Aborto», nomeadamente: (1) a obrigatoriedade de acompanhamento psicológico e social da mulher; (2) o envolvimento no processo de objectores de consciência; (3) a não obrigatoriedade de conhecimento público do estatuto de objector de consciência; e (4) a implicação de serviços exteriores ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) no processo, durante o período de reflexão. Foi também votada uma alteração ao Decreto-Lei n.º 113/2011, relativa ao pagamento de taxa moderadora na IVG. Expliquem ao homem que o tipo nem sabe o que estava em votação. Enviem-lhe este link, nunca é tarde para aprender.

Spécial de 8 de maio de 1974

S1.jpg

Ainda em plena euforia. Uma das curiosidades desta revista belga, já desaparecida, residia na atenção prestada aos assuntos africanos (correram rumores e suspeitas de que o diretor, Pierre Davister, estava a soldo de Mobutu), como se pode ver nesta peça.

 

Nota: tanto este pdf como o do post anterior foram colocados na MeoCloud por mim e são, evidentemente, seguros. O antivírus Avast apita e deteta vírus; faça como eu: reporte "false virus". Aliás, acontece frequentemente com ficheiros alojados na MeoCloud. Suspeito que o Avast esteja a soldo do Onedrive, do Dropbox ou do GoogleDrive, só pode.

Franciade

Durante sete anos Saint-Denis, hoje famosa pela intervenção policial em busca de terroristas, mas historicamente conhecida como cemitério de reis, uma vez que praticamente todos os reis franceses estão aí enterrados, chamou-se Franciade. Foi logo a seguir à Revolução, no auge do movimento anticlerical.

 

A importância de Saint-Denis/Franciade advém da preferência que os reis franceses mostraram por ela, na sequência de aí ter sido enterrado o primeiro bispo de Paris, Denis, depois considerado mártir da Igreja Católica. Mas tudo isto podem ler na wikipedia ou em qualquer enciclopédia tradicional. 

 

O que é curioso é que o penúltimo capítulo da saga Assassin's Creed, o Unity, passado em plena revolução francesa, oferece um DLC intitulado Dead Kings, que é justamente passado em Saint-Denis/Franciade.

Uma vez que a preocupação da Ubisoft com a reprodução o mais fiel possível de edifícios históricos é reconhecida, este DLC permite passear por Franciade num ambiente de grande credulidade histórica (o vídeo está em inglês, mas eu tenho jogado todo o Unity e este DLC em francês, o que ainda acresce à imersão histórica). 

 

Há qualquer coisa de simultaneamente perturbador e frustrante em ver que, mesmo com toda a ficção associada,  Saint-Denis/Franciade (como a França, como a Europa...) têm ciclicamente que enfrentar a violência.

Ó pá, e não informam as autoridades francesas? Parece-me mal

 

Há minutos estava a olhar distraidamente para o Jornal da Noite da SIC e vi isto. Não é que a SIC tinha o nome do homem que a autoridades francesas procuram ativamente identificar e cujo rosto está em todos os jornais e televisões mundiais? Que grande scoop, hein?

 

temoi

 

Ironias à parte, como é que é possível uma gaffe destas? Não se tratava propriamente de uma peça feita no calor do momento, não entendo mesmo. E não acho admissível esta falta de cuidado. 

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