Reducionista, eu acho
Usar o "nunca escreveram uma notícia" como argumento para justificar o quão inapropriado é apelar aos instrumentos deontológicos dos jornalistas parece-me bem frouxo. Será que o facto do Pedro Correia não ser médico - e, portanto, nunca ter executado um acto médico - o impede de usar e discutir os aspectos deontológicos do exercício da medicina? Por outro lado, se a hierarquização dos deveres profissionais fosse assim tão óbvia e indiscutível como o Pedro quer fazer acreditar não faria qualquer sentido a existência dos ditos instrumentos.
Reduzir estas questões a um prós e contras em relação ao poder é demasiado básico. O poder muda mas a ética e a deontologia profissionais perduram.