grupos e comportamentos
Escreve o João Miranda: "Não sendo possível segmentar a população de acordo com os comportamentos, é necessário usar um proxy desses comportamentos. E o melhor proxy que existe é a pertença a grupos de risco." Ou seja, o que o João Miranda escreve parece pressupôr que os homossexuais sejam, de facto, um grupo de risco . Não lhe ocorre que se tenha abandonado o conceito de 'grupo de risco' porque ele não representa nada mais do que um preconceito social. Ou então, que o facto de se ter categorizado uma doença como coisa de paneleiros, drogados e putas tenha desresponsabilizado o resto da população, aumentando os riscos efectivos de epidemia. Não, nada disso interessa.

