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"Pode lá haver combate mais justo, valor mais importante, «opção táctica» mais legítima?"

Eu acho que não, Rui, mas parece que há gente em total desacordo. Enfim, "opiniães".

editado por Palmira F. Silva às 23:09

14 comentários

jpm 29.08.2010

Não acha a afirmação demasiado peremptória? Eu até acho que o protesto é mais do que legítimo...
Ana Matos Pires 29.08.2010

Fancamente não acho.
jpm 29.08.2010

Pois, eu tenho muitas dúvidas. Ao colocar este protesto num plano nunca superável está-se a dizer que este é incontestável, estabelece um limite que supera a política. Todos os outros protestos que possam surgir serão, na melhor das hipóteses, iguais a este. Ora, colocar as coisas neste plano é dar o mesmo argumento, apenas invertido, daqueles que dizem que antes do problema da lapidação se têm que resolver outros dramas mais urgentes. Por exemplo, seria tremendamente desonesto questionar o porquê do protesto neste caso e não noutros. Exactamente por nem sequer contemplar esse argumento acho a frase demasiado assertiva.
Ana Matos Pires 29.08.2010

A frase faz-me todo o sentido lida no contexto do texto do Rui Bebiano que linco.
noughtone 30.08.2010

"we cannot do everything, but what we can, we should" Bono Vox
...and be polite about it, not like the lady tabloid f. câncro
Ana Matos Pires 31.08.2010

Nem mais, é esse tb o mote da f., tenho a certeza
Ana Matos Pires 29.08.2010

E, em última análise, está a falar-se da vida (ou da morte, se preferir) de alguém.
jpm 29.08.2010

Eu também li e sim, era uma pessoa, ali, que podia ser salva. Só queria com isto dizer que a afirmação pode ser desajustada. E exactamente porque dá espaço a uma coisa que o autor critica no texto: a questão das prioridades. Mas provavelmente continuaremos a discordar e isto é uma picuinhice.
Ana Matos Pires 30.08.2010

Julgo que está a fazer uma interpretação demasiado literal - não me "salta" agora um termo mais apropriado - da frase que titula o post. Insisto que, em última análise, o Rui Bebino está a falar da pena de morte em geral e deste método e do "crime" que recai sobre esta mulher em particular. Digamos que me sou uma apologistas das prioridades "múltiplas" e que não as considero mutuamente exclusivas.
jpm 30.08.2010

A avaliação literal conta. Mas nem vou tanto por aí. Ao afirmar que não há combate mais justo atribui-se uma pureza, um distanciamento neste protesto em relação a outros. Pela violência do gesto em si, pela solidão frente à opressão, combate desigual, etc. Consigo percebê-lo como hipérbole e como reacção a tantas renitências manifestadas de tantos lados. Ora, o que eu só quero dizer é que este protesto tem tanto de político como muitos outros, o que a meu ver não o diminui de forma alguma. Mas deve ser da hora, posso estar a exagerar.
Ana Matos Pires 31.08.2010

Sim, os direitos humanos são política, concordo.
Ana Matos Pires 30.08.2010

Há um "me" a mais, claro

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