coisas nada relativas
quando alguém, para se justificar do facto de ter postado um texto execrável (para dizer o mínimo), mete pelo meio uma historieta sobre hitchens comparando-lhe a posição à do autor do post citado (qualquer pessoa, e é o meu caso, que seja admiradora e conhecedora de hitchens fica varada) e lhe acrescenta, para colorido, o relevantíssimo pormenor do que leu num papel numa cadeira, percebemos que se trata de arrependimento.
caro francisco, já percebeu que aquele texto que reproduziu sem um comentário, como quem o subscreve na totalidade e que agora diz que não teria escrito, é muito mau. óptimo. lamento que para tergiversar conte a historieta do papel na cadeira -- que a mim também me pareceu muito ridícula quando ma contaram mas que só pode ser assacada a quem lá o colocou. de uma coisa, porém, pode estar certo: eu não teria qualquer problema em sentar-me ao seu lado. para ouvir o hitchens ou para protestar contra a lapidação. é capaz de ser essa, na matéria em apreço, a mais fundamental diferença entre nós. a mesma que em 2006 me levou a ir à porta da embaixada da dinamarca manifestar-me pela liberdade de expressão. não perguntei quem ia estar ao meu lado. fui.
em adenda, um relato da 'manif' frente à embaixada da dinamarca. incrível, diz-se quem lá estava.