apenso
um texto inspirado por isto parece ter, de súbito e semanas após a sua publicação original, na coluna 'sermões impossíveis' da notícias magazine, desencadeado um tsunami de reacções. devem-se, ao que julgo saber, a uma referência na revista sábado (vão-me desculpar, não tinha reparado e para ser inteiramente sincera ainda não reparei). descubro então que considero 'aceitáveis' e 'não aceitáveis' cores de pensos rápidos, que quero fazer uma revolução na indústria farmacêutica, mandar para o campo pequeno a malta dos adesivos, e assim. é claro (ou escuro, no caso). e que há, inclusive, uma noção intitulada 'excesso de igualdade'.
é. é isso. tal qual. mais penso* para vocês (não, não vou falar da perseguição aos cristãos, da destruição do natal e da discriminação dos homens brancos hetero com pêlos no peito): panos de pó, e batons, e isso. um mundo, hã? só um pormenor: quando dizem 'penso rápido', não quereriam dizer 'penso lento' (isto na melhor das hipóteses)?
adenda: caro azeredo lopes, 'um mero apelo estético'? uma citação para si: 'le plus profond, c'est la peau'.