Uma agradável surpresa
Depois das bombásticas declarações de Bento XVI, terça-feira foi a vez da chefe de outra Igreja, a anglicana, surpreender o mundo com declarações inéditas. Dirigindo-se ao sínodo dos bipos anglicanos, a rainha Isabel explicou-lhes o que muitos crentes se recusam a admitir, que não detêm o monopólio da virtude e que o bem estar e prosperidade da nação depende da contribuição de todos, crentes e ateus.
Speaking at Church House, central London, she told members of General Synod that believers and atheists were equally able to contribute to the prosperity and wellbeing of the country.
The Queen, who is supreme governor of the Church of England, said: “In our more diverse and secular society, the place of religion has come to be a matter of lively discussion. It is rightly acknowledged that people of faith have no monopoly of virtue and that the wellbeing and prosperity of the nation depend on the contribution of individuals and groups of all faiths and none.”
Claro que não deveria ser necessário dizer algo tão óbvio nem a constatação de um facto tão evidente deveria merecer cabeçalhos nos jornais britânicos de maior circulação mas o facto de a cabeça de uma Igreja o reconhecer em público, mesmo nos tempos conturbados que essa Igreja atravessa, é absolutamente inesperado.