'A pretexto da crise e da racionalização dos recursos, as Direcções Regionais de Educação vão procurar encher as escolas estatais e apenas as sobras irão para as escolas privadas, fazendo emergir novamente o estigma da supletividade. Pobre ensino privado que continua a aguentar esta injustiça e prepotência. Esquece-se o Estado que, contrariamente ao estipulado na Lei de Bases, em 1986, continuou a construir escolas em zonas abrangidas por escolas privadas, esbanjando dinheiros públicos. Esquece-se o Estado que subtilmente foi requalificando nos últimos 4 anos centenas de escolas, ampliando a sua lotação, sem necessidade.'
Jorge Cotovio,
Secretário Geral da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), aqui.
a igreja deixa d ter oportunidade d educar gente carenciada porquê? porq o estado não lh sustenta a caridade? até q enfim q alguém assume o óbvio: q aquilo q s propala como benfeitoria da igreja católica é pago pelo estado. obrigada
Tem razão parcial porque é parcialmente sustentado pelo Estado. Tem razão porque há sectores da Igreja que se habituaram (mal) a depender do Estado.
Mas se a Igreja apresentasse uma factura total ao Estado pelos seus serviços em favor do interesse público, teríamos de vender o Estado para pagar a primeira prestação.
caro dita dura: em 1º lugar, é suposto a igreja católica ser a comunidade. portanto s serve o interesse público, serve-s a si própria, ñ ao estado; a simples noção d q apresenta contas é obscena. o facto, no entanto, é q apresenta -- e a seguir propagandeia as suas 'boas obras', como todos sabemos.
depois, é pena q d facto seja tão difícil saber quanto é q a igreja católica tem, gasta e recebe (e recebeu). e ñ é q ñ tenha tentado. atendendo ao facto d q até mto recentemente ñ pagava sequer impostos -- continuando a beneficiar d várias isenções -- e q grande parte do seu património lh foi dado plo estado, tenho dúvidas d q essa conta, pelo contrário, não lh implicasse descobrir q afinal, já foi há muito comprada pelo estado a quem passa a vida a cobrar aluguer.