'A pretexto da crise e da racionalização dos recursos, as Direcções Regionais de Educação vão procurar encher as escolas estatais e apenas as sobras irão para as escolas privadas, fazendo emergir novamente o estigma da supletividade. Pobre ensino privado que continua a aguentar esta injustiça e prepotência. Esquece-se o Estado que, contrariamente ao estipulado na Lei de Bases, em 1986, continuou a construir escolas em zonas abrangidas por escolas privadas, esbanjando dinheiros públicos. Esquece-se o Estado que subtilmente foi requalificando nos últimos 4 anos centenas de escolas, ampliando a sua lotação, sem necessidade.'
Jorge Cotovio,
Secretário Geral da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC), aqui.
(sublinhados meus)
3 comentários
ana 31.01.2011
E quem o impede, mais à sua "esposa" (segundo as regras da etiqueta, deveria ser "mulher") de decidir o futuro dos seus filhos? Se quiser a escola pública, não paga. Se quiser uma privada, paga. Nada de mais simples, nisto como em tudo o que o Estado oferece. Se não gostar do médico que me foi atribuído pelo SNS, tenho toda a liberdade para encontar outro.Desde que pague, é claro. Assim é tudo, felizmente vivemos num país livre. Se quiser que os seus filhos tenham formação católica, manda-os à catequese, qual é o problema?
«Se quiser que os seus filhos tenham formação católica, manda-os à catequese, qual é o problema?»
Ou eduque-os em casa. Simples, os papás, ao fim-de-semana, em vez de irem ao centro comercial, pegam numa Bíblia e em literatura católica (disponível em várias livrarias de Lisboa, Porto, Coimbra, Fátima ou online), lêem com os filhos, rezam, meditam, interpretam, etc. Mas... ooops aposto que maioria dos católicos portugueses nunca leu uma página do Antigo ou do Novo Testamento, nem sabem o contexto social e cultural em que aqueles textos foram escritos. Nisto até prefiro os protestantes do Norte da Europa, a probabilidade de saberem do que falam sempre é maior.