por acaso tb acho q o conceito selectivo d ocupação do espaço público é algo a discutir. mto m espanta d resto q essa discussão ñ tenha começado logo nos primeiros dias desta ocupação.
quanto a tahrir, já disse o q tinha a dizer sobre essa insultuosa apropriação num comentário acima.
Mais importante do que descobrir as implicações do espaço público, será descobrir realmente se queremos esse espaço. Do Rossio clássico, contemporâneo e vazio ou do medieval, todos têm reflexos nos comportamentos que lá se praticam. As praças já serviram à discussão, ao comércio, aos suplícios e demonstrações de poder. Hoje vemos dois comportamentos distintos face à actual utilização do Rossio - correndo o risco de obliterar uns outros quantos, vou expôr um ponto de vista. O primeiro terá a ver com uma sociedade contemporânea ligada às individualidades, isolante, em que o meio primordial de ligação se exerce entre o telemóvel a publicação autista em "blogs" e redes sociais do género, mas que cuja grande falha é não ter reflexo físico. Estes "Rossios" são também o nascimento desse reflexo físico. Uma ocupação civilizada, mediática de um espaço público que gere ambiguidade suficiente para manter a sua possibilidade. O segundo comportamento distinto é uma reacção a esta ocupação. É a contínuidade do existente sem querer questionar os seus propósitos e a sua útlima função. O Rossio hoje tem uma função de exposição de um plano Neoclássico transformado em contemporâneo atravessado por necessidades rodoviárias. Tudo isto de forma a que um turista, interno ou externo, o percorra sem sobressaltos o que reduz a praça a uma contribuição económica - com que de alguma forma os ocupantes chatageiam os municípios - mas que é apenas uma pequena faceta para a utilização do espaço público.
Sejamos honestos, o Rossio como museu de si próprio, apenas, é patético. Mas por outro lado se se pretende reflexo e presença urbana, então que se concretize!