Esta manhã dei com o curioso e interessante artigo no La Vanguardia, assinado por Rafael Poch, com o título "¿Quién es el pagador de Europa?". O que está em causa é a tão propalada conversa de que é a Alemanha que paga a "Europa". Há contas e contas, como poderão constatar. Aconselho leitura integral mas deixo ficar alguns excertos:
É a Alemanha o motor e o coração da Europa, tudo o resto está a tornar-se países satélites. A Grécia está a perder a soberania: impostos não cobrados pelo Estado é algo nunca visto na História da Humanidade. O modelo económico vigente e a decadência do tipo-homem está a dar nisto: um rebanho absolutamente uniforme, rodeado de centenas de objetos insignificantes, sem criar novos valores e com medo de viver e arriscar. O que precisamos é da democracia aristocrática da Grécia Antiga e do renascimento do Humanismo (o humanismo atual é uma sombra). Precisamos de valores novos, modelos económicos novos e de políticos criadores como o marquês de Pombal (mas um marquês democrático, embora com o mesmo parto de ideias).