Freak(s)out
Uma simples deliberação que pretende incluir os contraceptivos em todos os seguros de saúde deu origem a um total destemperanço dos religious right norte-americanos, quiçá encorajados pela sua grande "vitória" na questão da dívida pública.
Desde ululações de que "Free Birth Control Will Make America ‘A Dying Civilization’" , "preventing babies from being born," a carpiduras de que encorajará o “screwing around,” criará uma sociedade baseada em “consequence-free sex”, “decoupling sex from procreation,” a comiserações de que é dinheiro perdido porque "Many women who get pregnant are blasted out of their minds when they have sex", os wingnuts desdobraram-se em depreciações apoplégicas da coisa.
De facto, numa altura em que os Tea Partiers mais devotos, tal como por cá, se encarniçam em redefinir vida de forma a ter "tradução em alterações legislativas", nomeadamente para proibir os famigerados contraceptivos, para além do aborto, claro, os bat shit crazies religious nuts veêm a proposta do governo como uma ofensiva contra a vida, a moral e bons costumes cristãos, uma conspiração abjecta da esquerda para "erradicar os pobres".