Colossal
«Governo vai duplicar saídas de pessoal da Função Pública», lê-se hoje no Diário Económico, como se fosse uma coisa nunca vista. Convém perceber que não se trata de uma duplicação face ao ritmo da redução registado entre 2005 e 2010, mas apenas face ao que estava acordado, certamente por prudência, no memorando da troika (de 5 mil funcionários passa agora para menos 10 mil/ano). Até porque só entre 2005 e 2009 essa redução ficou em cerca de 75 mil funcionários. Ou seja: um resultado bastante melhor do que este esforço colossal que o nosso novo Governo se propõe realizar daqui para a frente. Feito sem recurso a despedimentos ou a «rescisões amigáveis». E, como se vê, sem a divulgação merecida.