Palhaçadas
Depois de há uns dias ter culpabilizado pelo desvio colossal nas contas da Madeira «todos aqueles que, em Lisboa» recusaram à região uma maior autonomia, Alberto João Jardim considera que está em marcha uma ofensiva contra a Região Autónoma. E aponta o dedo em riste a uma conspiração alargada que envolve, para além dos suspeitos do costume no "Contenente", a comunicação social, quiçá os bastardos de que falava em tempos, a «parte da Troika que está infiltrada pela Internacional Socialista», a Maçonaria e até o Governo dos Açores, que, depois de tudo o que roubou da Madeira, Jardim dixit, não teve pruridos em entrar na palhaçada.
Palhaçada com o objectivo "claro" de intervir nas eleições da Madeira. Como explicou AJJ, «O que se está a passar é aquilo para que eu já avisei o povo madeirense. É mobilizar-se a comunicação social do continente, mobilizar-se agora até, neste caso, sectores da União Europeia que são afetos à Internacional Socialista e que estão a trabalhar neste grupo da troika. A maçonaria mobilizou tudo quanto podia em termos de utilizar este período para atacar a Madeira», «para também fazer que quadros da União Europeia possam também intervir nas eleições da Madeira» a que se soma a «Mobilização da Comissão Nacional de Eleições* e da Entidade Reguladora da Comunicação Social** contra o PSD [Madeira]; mobilização da Comunicação Social de Lisboa para intervir nas eleições da Madeira; identificação clara dessas intervenções com a esquerda e com a Maçonaria». Haja paciência para tanta palhaçada!
*que teve o desplante de intimar o Jornal da Madeira a respeitar o pluralismo editorial.
** ou antes, de acordo com AJJ, contra o JM: «a guerra da Entidade Reguladora da Comunicação Social, dominada politicamente por todos aqueles que a dominam, é contra o Jornal da Madeira». Tudo isto sem perceber que «Pelo contrário, a comunicação social da Madeira - no caso do Diário de Notícias do Funchal, no caso dos correspondentes de cá para aí e no caso da RTP/Madeira, dominada aí por uma administração socialista - essa gente é que transmite aí, para o Continente, imagens e notícias que não correspondem à realidade».