Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

jugular

Post temporário (que se vai auto-destruir logo depois das 20h)*

Daqui a 20 minutos o João Galamba e o Fernando Martins, do Cachimbo de Magritte, vão falar de eleições americanas na Sic Notícias. Aqui fica o link para a emissão online.

* afinal deixa de ser temporário que por aqui o cliente é bem tratado.

editado por Palmira F. Silva às 21:52

31 comentários

mdosol 25.10.2008

É pena que o post se autodestrua depois das 20h rsrsr . Logo agora que eu ia dizer que foi um prazer "conhecer" o João Galamba! Tem pinta sim! (ok. estou a referir-me à figura e não ao que disse... mas o que disse mais ou menos já se sabia de o ler por aqui e n a"vivenda" anterior) rsrsrs
Shyznogud 25.10.2008

atão pronto, não se destrói
mdosol 25.10.2008

:)))))

Anónimo 26.10.2008

Eu penso que as senhoritas que mostraram uma enorme dor de cotovelo com aquela lindissima pivot da sic poderiam ter vestido um fatinho decente ao rapaz para além de o terem barbeado e penteado.

Aquela postura com ombro descaído também não é muito saudável. O rapa precisa de ginásio e musculação.

Infelizmente não o vi. Por duas vezes fiz zapping para a sic notícias e vi o Jerónimo de Sousa e a Manuela Ferreira Leite. Nem por um momento pensei que pudessem escrever sob pseudónimo no Jugular.
De Puta Madre 26.10.2008

Ò! Anónimo, a dor de cotovelo é para os teu lados.
Depois, um homem que faz muitas mulheres felizes é uma preciosidade.
Y claro: "espelho, espelho meu, gira, gira, soy yo!" Qual pivot da sic?
António Parente 26.10.2008

Puta

O anónimo era eu. A pivot da SIC era aquela senhora mencionada pela f. num post lá mais atrás.
De Puta Madre 26.10.2008

Puta? Estás armado em RogériA ou és Parente por parte de quem?
Pois, é que eu sou De! Puta Madre, não faças confusão (!!!). ( Quero dizer vai chamar mana a outra!)

Quando à mediadora-pivot ... bem, se fosse deslumbrate teria reparado ... Mas fiquei mesmo Deslumbrada com o citador de filósofos...
Vale. A.Parente!

Lolita 26.10.2008

Posso? Puta e Parente: a pivot a que a f. invejosamente se referia era a Ana Lourenço. A de ontem era a Teresa Dimas.
f. 26.10.2008

lolita, a invejosa sou eu. já o antónio parente diz mal do joão galamba apenas por imperativo ético. já agora, antónio, o seu interesse pela sexualidade do joão é derivadoS de quê?
António Parente 26.10.2008

f.

Interesse pela sexualidade do joão? Donde retira essa conclusão?! Dei apenas conselhos para melhorar a postura e a imagem. Não me interessa a sexualidade do joão nem a de ninguém.
f. 26.10.2008

ah, foi um equívoco. li este seu comentário

António Parente (IP: 82.154.22.46) disse sobre Publicidade institucional no Domingo, 26 de Outubro de 2008 às 10:02:

'Um rapaz tão prendado seria o rogulho da comunidade heterossexual. Infelizmente, não posso sugerir que uma rapariga lhe tentasse mostrar que ser heterossexual é muito bom porque o rapaz é comprometido e eu defendo o valor sagrado da fidelidade conjugal.'

a outro post e achei que estava a falar do joão. achei o comentário de muito mau gosto, by the way, seja sobre quem for.
António Parente 27.10.2008

f.

Não tive intenção de ser ofensivo, homofóbico, maldoso ou produzir um comentário de mau gosto sobre as orientações sexuais de alguém. Como já afirmei anteriormente, não me interessa a orientação sexual dos outros. Não tenho por hábito quando conheço alguém perguntar-lhe a orientação sexual nem nunca me apresento com um "Muito prazer, António Parente, heterossexual". Julgo que ninguém o fará.

Escrevi um comentário inocente onde pretendi homenagear a craveira intelectual de uma pessoa que não conhecia e expressar a minha admiração pelo excelente conteúdo da entrevista (indirectamente foi um elogio à f.).

Dizer "gostava que fosses do meu clube" (era esse o sentido da primeira parte da frase) é um elogio, é como afirmar que gostava de ver o cristiano ronaldo no Benfica. A referência à fidelidade conjugal foi outro elogio: "como pessoa nada te torna diferente de mim".

Francamente não percebo que considere um elogio inocente como alguma coisa de mau gosto. Penso que é excessiva susceptibilidade da sua parte.

Espero que as minhas explicações tenham sido suficientes para desfazer qualquer equívoco que tenha surgido.

Aproveito para lhe pedir o favor de não publicar o meu IP quando me citar no futuro, se essa oportunidade surgir. É um dado privado de que tem conhecimento e em relação ao qual lhe peço confidencialidade.
f. 27.10.2008

tem toda a razão qwuanto ao ip, copiei o comentário e não reparei que estava lá o ip até o ter publicado, e este sistema não permite 'emendar' comentários.

quanto ao resto, pois. é interessante que diga que não se apresenta como heterossexual porque foi exactamente uma das coisas que fez no comentário a que aludo como de mau gosto. e fez mais: sem dar por isso, porque o antónio faz essas coisas sem dar por isso e achando-se sempre muito correcto e cristão e 'inocente', disse que a heterossexualidade é não só melhor que a homossexualidade como que o problema dos homossexuais é que ainda não perceberam isso. releia o que escreveu e tente fazer uma coisa que decerto nunca fez: tentar pôr-se na pele dos outros. ou do seu outro, neste caso. vai ver que lhe faz bem.

a susceptibilidade, aliás, é toda sua, antónio. aquilo que lhe aponto é o que uma percentagem enorme da população faz sem pensar, achando-se no direito inalienável e quiçá de determinação divina de impor aos outros a sua visão do que é a normalidade e o bem, e ainda ficando muito enxofrada se não lhe agradecem por isso.
António Parente 27.10.2008

Estimada f.

Fiquei surpreendido com o seu contra-comentário ao meu comentário. Pensei que tivesse esclarecido tudo.

Quando falo em cristiano ronaldo ou em benfica, coloco as diferenças sexuais ao nível do confronto futebolistico. Fazer isto é desvalorizá-las, achá-las "normais" e não as considerar o cerne de qualquer discussão. Pede-me para me colocar na pele do outro. Nem sempre é possível. Mas não me considere preconceituoso porque não o sou.

Quanto à piada sobre a experiência heterossexual, julgo que é excessiva susceptibilidade sua e contradiz o que afirmou num comentário publicado nuns posts mais abaixo em que se subentendia o seu enorme fair-play em relação a piadas sobre homossexuais. Não tem esse fair-play e penso que não o tem pela paixão com que vive a causa que defende. Eu nem fiz uma piada. O máximo terá sido uma graçola e era bem intencionada.

Por último: a f. pensa melhor de mim como cristão do que eu me considero. Afirma-me "correcto" e "inocente" quando eu já dezenas de vezes me arrependi do que escrevi em comentários (ainda não aconteceu isso neste blogue) e considera-me "inocente", o que é não sou de modo algum.

Um cristão é um pecador, pela sua própria natureza. Na missa de Domingo confessamo-nos pecadores, pedimos perdão e prometemo-nos tornar pessoas melhores. E na semana seguinte lá voltamos nós novamente. Pelo meio vamos pecando. Porquê?

Porque somos humanos, fracos, não somos santos nem pessoas perfeitas. Conhecemo-nos a nossa fragilidade, o sentimento de culpa causa-nos angústia, temos uma noção do pecado que nos tortura.

Se eu viesse para aqui considerar-me melhor do que a f. ou do que qualquer comentador ou bloguer do jugular teria a pecar. Seria o pecado da soberba e eu tento evitar esse pecado. Mas já pequei hoje. O pecado da gula. Ao pequeno-almoço. A soberba consigo evitar. A gula é mais difícil. Especialmente quando há pastéis de nata por perto.

Espero que este novo esclarecimento seja suficiente para desfazer equívocos.
António Parente 27.10.2008

Já agora para completar o comentário anterior duas questões suplementares:

1) Já se colou na pele de quem é contra o casamento gay e tentou perceber os motivos porque o fazem?

2) Já pensou que essa maioria de que fala não pensa que uma minoria política usa o casamento gay para procurar impôr uma determinada visão de sociedade com a qual não concordam?

São questões pa a f. pensar. Poderemos discuti-las noutra ocasião.
f. 27.10.2008

1: é fácil: preconceito puro e simples.

2: 'Já pensou que essa maioria de que fala não pensa que uma minoria política usa o casamento gay para procurar impôr uma determinada visão de sociedade com a qual não concordam?'. mesma resposta. a ideia de que o acesso ao casamento de casais do mesmo sexo é uma imposição a alguém é desde logo extraordinária -- impõe-lhe o quê, antónio parente? muda o quê na sua vida, prejudica-o ou afecta-o em que medida?. a ideia de que duas pessoas do mesmo sexo poderem casar corresponde a 'uma ideia de sociedade' com a qual o antónio não concorda é todo um programa. o antónio não concorda que outras pessoas possam fazer com a sua vida o que entendem fazer e ter acesso a um instituto jurídico que o antónio considera, de alguma forma, pertencer-lhe. no entanto o antónio, que se afirma católico praticante, decerto se casou pela igreja. eu não concordo com a ideia da sociedade que a hierarquia da igreja católica defende e representa, no entanto nunca me passaria pela cabeça proibir as pessoas de se casarem pela igreja ou ditar à igreja regras sobre o seu funcionamento interno, nomeadamente forçá-la a deixar de ser discriminatória, por exemplo, em função do género. e porquê? porque não sendo católica acho que esse é um problema dos católicos. considero que só devo reagir às posições da igreja católica, como dos imãs, quando quer mandar fora de portas e condicionar as opções de toda a gente. tá a perceber a diferença, antónio?
António Parente 27.10.2008

Não é preconceito, f. Esta noite tentarei explicar-lhe a minha posição sobre este assunto.
cristã 27.10.2008

Diz o António Parente: "Já se colou na pele de quem é contra o casamento gay e tentou perceber os motivos porque o fazem?". Com esta frase (e neste contexto), as palavras de Cristo sobre pecado e pedras ganham toda uma nova dimensão: devemos pois colocar-nos na pele do que atira o calhau e não na de que leva com ele. Boa! Confesso que me facilita a vida.
António Parente 27.10.2008

saudades! :-)
António Parente 27.10.2008

Estimada f.

A sua resposta à pergunta 1. é o que vulgarmente se chama "chapa zero". É como eu afirmar que sou contra o casamento gay "porque sim". Passemos adiante.

O problema do casamento gay não é nem nunca foi um caso de direitos humanos nem de direitos de uma minoria. Qualquer homossexual pode casar, seja homem ou mulher. Tem apenas uma restrição: não pode casar com pessoas do mesmo sexo. Existem restrições para os heterossexuais: se eu tivesse uma irmã não poderia casar com ela. Também ninguém pode casar com uma menor de 16 anos. Tal como nenhum homem ou mulher pode casar com mais de um membro do sexo oposto: a bigamia e a poligamia são proibidas.

Ao dar-se a possibilidade do casamento gay está-se a privilegiar uma determinada orientação sexual. Os gays passam-se a poder casar com uma pessoa do mesmo sexo. Mas um heterossexual fica com as mesmas restrições em relação ao casamento dado que não vai casar com pessoas do mesmo sexo. Não é um direito aquilo que os gays querem: é um privilégio.

Eu não defendo o casamento com menores, nem a bigamia nem a poligamia. Tal como não defendo o casamento gay. Para mim o sistema actual é equilibrado e é assim que se deve manter.

Porque é que o casamento na sua forma actual deve ser mantido? Em sociedades com baixa natalidade é necessário dirigir políticas estatais para instituições que privilegiem a procriação e a estabilidade económica e social na educação dos filhos. Ao Estado não devem interessar os afectos, a intimidade das pessoas, o relacionamento entre sexos e dentro do mesmo sexo. O que interessa ao Estado é dar sinais à sociedade da necessidade de aparecerem novas gerações que impeçam a espécie humana de se extinguir. Por isso o Estado tem necessidade de criar ambientes onde as crianças, os futuros cidadãos, possam crescer em segurança e estabilidade. E esse ambiente é o casamento actual na forma como está definido.

O que o Estado deve regulamentar e permitir é que pessoas do mesmo sexo estabeleçam acordos ou contratos para viverem juntos e em comunidade de bens fixando interesses, direitos e deveres mútuos, como noutros contratos que regulam os negócios jurídicos em geral. Incluindo a denúncia do contrato por qualquer das partes. É aqui que se deve lutar para que exista igualdade. Não há argumentos racionais que impeçam essa igualdade.

Repare que não usei aqui um único argumento de cariz religioso. Também é possível fazê-lo. Mas optei por uma abordagem laica, secular. Fico à espera, se o desejar, da sua contra-argumentação. É assim que podemos evoluir, conversando serenamente com pessoas que pensam de forma diferente de nós.
f. 28.10.2008

antónio, nem sei por onde começar. (suspiro) a sua argumentação, vai-me desculpar, é em alguns pontos simplesmente patusca. quando escreve 'Ao dar-se a possibilidade do casamento gay está-se a privilegiar uma determinada orientação sexual. Os gays passam-se a poder casar com uma pessoa do mesmo sexo. Mas um heterossexual fica com as mesmas restrições em relação ao casamento dado que não vai casar com pessoas do mesmo sexo. Não é um direito aquilo que os gays querem: é um privilégio', espera que alguém contra-argumente em relação a isto? é um privilégio um homossexual casar com uma pessoa do mesmo sexo porque os heterossexuais não querem casar com pessoas do mesmo sexo? palavra de honra. o seu raciocínio está de tal forma prejudicado pela vontade de chegar a uma conclusão que não hesita perante qualquer disparate.

depois, falar sequer do casamento com menores a propósito deste assunto é grave. além de ser de mau gosto, é grave.l o antónio parente não deve desconhecer que o casamento com menores, ou entre menores de 16, é proibido pela lei portuguesa (que não a lei canónica, como saberá) porque, simplesmente, se não reconhece aos menores de 16 capacidade autonómica nem maturidade para tal. essa disposição defende os menores, que não têm personalidade jurídica plena. em que é que esse facto se relaciona com ao acesso ao casamento civil dos casais do mesmo sexo? em nada, claro. é apenas uma coisa de que o antónio parente se lembrou para misturar aqui. como mistura a bigamia e a poligamia, tudo coisas muito relevantes para a discussão. tudo, enfim, para naõ explicar por que raio lhe faz tanta confusão o casamento das pessoas do mesmo sexo.
com base nisso, defende que 'o actual sistema é equilibrado e é assim que se deve manter'. é equilibrado em relação a quê, antónio? qual o 'equilíbrio' em causa? e que desequilíbrio teme? quer concretizar?

depois, vem com a conversa da natalidade. temo dar uma novidade desagradável ao antónio, mas não existe qualquer relação entre casamento e natalidade. em portugal, por exemplo, uma percentagem que salvo erro chega a 50% das crianças não nasce de um casamento. por outro lado, todas as políticas estatais de apoio à natalidade são completamente independentes da existência de casamento. a conclusão, posto isto, é genial: 'o estado tem de criar ambientes para as crianças crescerem com estabilidade, e esse ambiente é o casamento actual na forma como está definido'. giro, isto. primeiro, porque o casamento actual não é o mesmo de há 2 meses,graças à nova lei do divórcio, tal como não é o mesmo de há 5 anos, como não é o mesmo de há 10 e de há 20. o casamento tal como está definido por quem, antónio? é que se está a falar da lei civil, aconselho-o a ir estudar um bocadinho.

chegamos ao fim do seu argumentário sem um único argumento que se afaste do preconceito. ao antónio faz impressão que as pessoas do mesmo sexo se casem. não sabe sequer -- ou não quer -- explicar porquê. é normal, antónio. isso vem de um lugar feio, o da intolerância e da irracionalidade.
António Parente 28.10.2008

F.

Julgo que não leu o meu comentário com a atenção devida ou então eu expliquei-me mal. (suspiro)

A minha tese é a seguinte:

1) Os homossexuais podem casar com a actual lei;

2) os homossexuais têm restrições ao casamento semelhantes às dos heterossexuais (é neste contexto que surgem as referências à bigamia, poligamia, etc);

3) Os homossexuais querem acabar com uma das restrições ao casamento, argumentando que é uma questão de direitos;

4) Em relação a 3), o meu argumento é que não é uma questão de direitos o que é pedido mas sim a reivindicação de um privilégio através da abolição de uma das restrições ao casamento.

5) Defendo a manutenção do actual status quo em termos legislativos, com os seguintes fundamentos:

a) Não é legítimo e até é inconstitucional privilegiar alguém do ponto de vista legislativo em função da sua orientação sexual;

b) O casamento heterossexual é a melhor instituição para educar as crianças, porque lhes dá estabilidade económica, social, afectiva.

Podia colocar mais argumentos mas estes parecem-me os principais.

As situações que coloca - nascimento de crianças fora do casamento, famílias monoparentais - são problemas adicionais que criam instabilidade social e mostram como é importante a instituição casamento na sua formulação actual.

Casos de queda súbita em situações de pobreza, problemas na adolescência, etc, podem acontecer em famílias estruturadas pelo casamento mas são mais frequentes em situações desestruturadas embora seja de reconhecer que existem pessoas sózinhas que tratam tão bem ou melhor os filhos que casais estruturados. Como em tudo na vida, existem sempre excepções.

Sobre a nova lei do divórcio: parece-me que daqui a uns anos quem a promoveu e apoiou vai ter de reconhecer que foi um erro. Ainda ontem a Sic passou uma reportagem duma situação de penhora duma habitação devido ao facto do marido ter abandonado a família. A mulher ficou só com os filhos e sem capacidade económica para fazer face aos compromissos. Casos destes vão multiplicar-se nos próximos anos. A F. é uma mulher culta, inteligente, financeiramente independente (neste último caso apenas presumo, mais nada). Poderia em qualquer momento suportar uma situação de divórcio. Mas a maioria das mulheres não são como a F. e serão as maiores vítimas da nova lei do divórcio. Pense nisso.

Penso que não leu o essencial do que escrevi:

"O Estado deve regulamentar e permitir é que pessoas do mesmo sexo estabeleçam acordos ou contratos para viverem juntos e em comunidade de bens fixando interesses, direitos e deveres mútuos, como noutros contratos que regulam os negócios jurídicos em geral. Incluindo a denúncia do contrato por qualquer das partes. É aqui que se deve lutar para que exista igualdade. Não há argumentos racionais que impeçam essa igualdade."

Em relação à sua pergunta "qual o 'equilíbrio' em causa? e que desequilíbrio teme? quer concretizar?" a minha resposta é a seguinte:

Sendo o casamento um contrato entre duas pessoas é também um contrato entre essas duas pessoas e a sociedade. Pressupõe-se que quem casa quer constituir família, o que implica o objectivo da procriação. Sabemos que não é assim, que existem heterossexuais que casam sem intenção de ter filhos e até começa a aparecer a moda de casais assexuados.

A questão é que a actual lei do casamento dá um sinal: o Estado concede-nos um benefício através da estruturação da sociedade em famílias que vão criar filhos e espera que haja um retorno, a produção de novos cidadãos que alimentem as fábricas, os escritórios, as escolas, enfim, que permita a reprodução da própria sociedade. Retirando a restrição do casamento entre pessoas do mesmo sexo o Estado diz-nos que um dos objectivos - a procriação - é secundário, deve ser colocado em paralelo com qualquer outro. Dentro de duas ou três gerações vamos ter problemas gravíssimos. Não me afectarão à F. e a mim porque estaremos amenamente a cavaquear no purgatório mas afectarão os que andam por cá. E nós temos uma obrigação de lhes entregar um mundo onde seja agradável e viável viver.

Espero ter sido claro.
De Puta Madre 27.10.2008

ehehe lolita ... o puto era tão giro! ... acredita, não faço nem ideia se a moça-pivot era loura ou morena ... É mesmo verdade. Nunca vejo tv. Às vezes ouço tv. Geralmente os gajos que andam por aí a chatear o pessoal com os filósofos são feios de fugir que foi um deleite apreciar o puto. ... Esteve muito bem. ( o assunto tb era de Canja!) ... PS.: Como sou de filosofia ainda valoriso mais o ar esbelto ( na FL não havia um bonito! Excepto o Prof. de Ética, o Franco Alexandre)

António Parente 27.10.2008

Chamo a atenção dos senhores controladores de comentários para a não publicação de uma resposta minha ao comentário de f.
Shyznogud 27.10.2008

Presumo que se estava a referir ao comentário das 00he qqr coisa, não? a malta aqui come, dorme, faz outras coisas para além de estar em frente ao pc, sabia, António?
António Parente 27.10.2008

Não sabia, Maria João. Desculpe.

Comentar post

Arquivo

Isabel Moreira

Ana Vidigal
Irene Pimentel
Miguel Vale de Almeida

Rogério da Costa Pereira

Rui Herbon

correio | twitter | facebook

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Posts recentes

Comentários recentes

Anónimo
The times they are a-changin’. Como sempre …
Anónimo
De facto vivemos tempos curiosos, onde supostament...
Anónimo
De acordo, muito bem escrito.
Manuel Dias
Temos de perguntar porque as autocracias estão ...
Anónimo
aaaaaaaaaaaaAcho que para o bem ou para o mal o po...

Arquivo

2025
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2024
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2023
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2022
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2021
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2020
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2019
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2018
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2017
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2016
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2015
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2014
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2013
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2012
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2011
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2010
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2009
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2008
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
2007
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

jugular

Post temporário (que se vai auto-destruir logo depois das 20h)*

31 comentários

Comentar post

Autores

Arquivo

Subscrever por e-mail

Posts recentes

Comentários recentes

Arquivo

Tags

Links

blogs

media