bodes expiatórios
Hoje passeava-se dentro do metro um senhor que ostentava um cartaz repleto das mais incríveis acusações a figuras gradas da República. Os tempos de austeridade prestam-se a estas coisas. É «a responsabilidade do Sócrates», é «o poder da maçonaria», é «o salário do Catroga». São agora os funcionários do Banco de Portugal, que continuam a receber subsídios de férias e de natal. O que interessa é que levem cortes salariais como os outros. A disponibilidade para pensar nos efeitos (para o Estado) dos cortes aprovados (apenas para o Estado) é pouca ou nenhuma. E só por isso estes economistas do BdP já mereciam o subsídio de natal: