Não há direitos de autores para títulos de livros?
Não acho bem que se fale de "Português Suave" para outro livro que não o original*, o único e inigualável Português Suave de Joaquim Pessoa. Podia lembrar, aqui e agora, os meus poemas eleitos desse livro - a "Balada das Onze e Meia" ou o "Poema Temperamental" - mas, porque decidi que no fim-de-semana iria fazer lobbying pelas causas do Nuno, prefiro debicar "A lagarta de eros". A lagarta saudou o umbigo com um acenar de cabeça e enfiou pelo caminho abaixo, direitinha à horta, louca de apetite. Meteu-se numa estreita azinhaga, entre dois pequenos valados, e por ali ficou toda a tarde, deliciada, entregue ao seu petisco favorito: um apetitoso grelo, tenro, fresquinho e húmido. * Apesar desta declaração não deixem de ler o texto do Rogério Casanova, "Um padrasto decente para o Gongas", publicado esta semana no Expresso, que o Lourenço transcreve no Complexidade e Contradição. NOTA: o título deste post é a sério. Se alguém me responder ficarei muito agradecida. Adenda: Como é de conhecimento mais ou menos geral tenho a mania de sonorizar posts. Ora falando em Joaquim Pessoa há um som que se impõe de caras. [audio:http://5dias.net/wp-content/uploads/2008/07/03-carlos-mendes-amelia-dos-olhos-doces.mp3]

