enquanto for na madeira nunca se chamará terrorismo
em frança, parece que alguém achou que as crianças judias são para abater. há uns anos, partiam-lhes os cemitérios e atacavam-lhes as sinagogas, aos sales juifs. há mais uns anos, metiam-nos em comboios a caminho da alemanha enquanto a maioria olhava para o lado: enquanto fosse com os judeus estava tudo bem.
na madeira, ainda vão nos insultos e nas agressões físicas, na destruição dos carros dos dirigentes da oposição, nos cartazes de procura-se morto ou vivo com os jornalistas 'inimigos do povo' e nos very lights lançados contra jornais. mas não faz mal porque é na terra do alberto joão, onde nada é para levar a sério. nem a integridade física e bom nome dos que não são pró-governo, nem essa coisa dos direitos constitucionais nem sequer a lei que diz que os crimes em portugal são agravados por motivações relacionadas com as chamadas 'categorias suspeitas': raciais, religiosas, políticas, de orientação sexual. enquanto for com os madeirenses está tudo bem.