Risível.
Estranho conceito de 'direito de resposta' esse de achar que quem o usa quer calar alguém. Só mesmo comparável ao de um consenso ser da responsabilidade de um indivíduo. Bem pode o Pedro Picoito espernear aos quatro ventos que os consensos científicos, para bem dele quando necessitar de uma decisão clínica, não deixarão de existir nem de nortear decisões, servindo de aferição ética e deontológica entre pares.
Negar a realidade não a altera e os filhos de homossexuais estão aí, lado a lado com os do Pedro Picoito. Dizer que "trazer os filhos à liça" é uma forma de chantagem emocional quando se fala de adopção de crianças só pode ser parte de um qualquer diálogo humorista, quereria o Pedro Picoito que se falasse no cão, no gato ou no periquito?
Para além de mentir ao dizer que os factos que citou não foram refutados - os factos e as conclusões abusivas que retirou de alguns estudos - desloca a discussão, com tanto azar que escolhe um assunto comum a casais homo e heterossexuais. E depois manipuladores e demagógicos, com opiniões sustentadas em ideologias, são os outros. Porque houve uma besta que ainda esta semana justificou "os abusos sobre uma filha adotiva por estar apaixonado por ela e que a criança, desde os sete anos, "queria" ter sexo com ele" que diriam de mim se fosse para uma rádio nacional defender que os casais heterossexuais, como grupo, são um risco e não podem ser considerados potenciais adoptantes? Muito acertadamente que era um animal de cabelo, está bom de ver.
Nota: Alguém avise o Pedro Picoito que vai precisar treinos vocais suplementares, cheira-me que terá muito que berrar contra o consenso vertido em parecer a 26 de Março pela CNECV .

