a ler com um saco de enjoo à mão
já todos sabíamos que o joão miranda desconhece o que seja vida, quanto mais privada. mas ele insiste em nos lembrar que, na sua peculiar concepção liberal -- porque o blasfémias é um blogue de liberais, não é? -- a esfera íntima das pessoas deve ser do domínio público (como será? sobe-se ao pelourinho da praça central para avisar a cidade sempre que se faz ou desfaz mais um amigo ou nos enlevamos com alguém -- a não ser que só conte quando há troca de fluídos -- ou haverá impressos especiais para preencher e mandar para os mangas de alpaca do serviço de controle da intimidade?) e, também igualmente deslumbrante, só é ameaça aquilo que efectivamente meter medo ao visado, nunca aquilo que o autor crê poder amedrontá-lo. e, não esquecer, jamais me ameaçará algo que me seja dito com esse propósito e que parta de uma assunção falsa. por exemplo, se o joão miranda, para eu não escrever este post, dissesse a alguém com autoridade sobre mim 'se ela escrever isso eu porei na internet que é a mazarine do cavaco e que todas as suas críticas ao dito se devem ao facto de nunca a ter assumido', isso nunca seria uma ameaça, mesmo que o joão miranda estivesse firmemente convencido da veracidade do vínculo (o que de resto não custa nada a imaginar, pois não?) e do efeito devastador que a revelação teria na minha reputação de bloguer.
e, no fim, consegue ainda insinuar que a direcção do público, que tinha decidido ocultar todo o caso e só foi forçada a denunciá-lo pelo conselho de redacção, não explicitou de imediato os termos da ameaça feita em relação com a vida privada de maria josé oliveira para dar lume à polémica. tudo para prejudicar relvas, claro. que no entender abismado de joão miranda não fez nada de assinalável, quanto mais censurável -- mesmo tendo feito, como joão miranda claramente assume, o que é descrito pelo público.
e os outros é que eram corporativos. safa.