E de novo de volta à licença de parentalidade
De novo, e como em 2010, foi com satisfação que vi, há poucos dias, a notícia de que 20% dos casais portugueses escolheram, em 2011, partilhar pelo menos 1 mês da licença de parentalidade. O crescimento é lento, é verdade, mas lembremos que a lei é muito recente e há domínios, como este, em que o peso das mentalidades conta muito.
Depois da satisfação vem o asco. Há bocado dou de caras com a seguinte imagem, tirada do Correio da Manhã:
Fernando Medina (tal Como Duarte Cordeiro, outro grande "faltoso", já agora) foi pai e gozou dias da licença de parentalidade que todos os cidadãos, deputados ou não, têm direito (e, até por poder funcionar como exemplo, devia merecer aplauso). Considerar que por isso merece uma seta para baixo, sem sequer se referir, junto da imagem, o motivo das "faltas" é demagogia reles que devia envergonhar um jornal decente (oops, é o CM, é verdade, decente e CM é binómio que não joga).
ADENDA: Fernando Medina, no Facebook, sobre este tema