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Em Julho de 2011 as Misericórdias queriam "voltar a gerir os hospitais de que são proprietários". Um ano depois querem avaliar "caso a caso". E eu que pensava que a qualidade do serviço dependia de quem o prestava, ca burra.

6 comentários

Ernestina Sentieiro 23.09.2012

Ora cá está um caso a esclarecer.
O Estado conservou, modernizou e até renovou completamente hospitais e agora concede-se a gestão (ou até a posse) às misericórdias por dez reis de mel coado? Ficam os "irmãos", que pagavam quotas ridículas, com o poder de gerir esses bens que tanto custaram ao erário público?
Penso que era urgente uma esclarecedora discussão pública sobre este assunto.
junger 25.09.2012

A ignorancia é uma coisa fantástica, consegue virar tudo do avesso.
Os hospitais em causa sempre foram das misericordias, o estado nunca os comprou, arrendou-os ao preço da chuva no pós 25 de Abril com a nacionalização da saúde.
Foram as misericordias quem os foi mantendo, melhorando e em muitos casos procurando renegociar os apoios do estado para poderem manter certos serviços que o estadou queria deixar cair.
Quem está em dívida é o estado, e ... ó minha senhora, s misericórdias são instituições sem fins lucrativos e de uma utilidade pública intocável.
É tudo ao contrário, santa ignorancia!

junger 25.09.2012

Que fácil é por coisas fora do contexto e do sentido.
O que foi dito é que as misericordias só vão aceitar hospitais que tenham melhores condições que os seus, e que neste momento as misericordias não tem capacidade para receberem 20 ou 30 novos hospitaus.
Curiosamente isto já foi feito, e pelos governos do engº gutierres e do sr. sócrates. Por isso não entendo bem a crítica socialista.
Nos belos governos dos tais senhores, o estado abandonou muitos hospitais municipais e locais para con$truir centros de atendimento mais ou menos inúteis. Esses hospitais tinham sido nacionalizados no pós 25 de abril, na voragem louca do SNS.
O estado não tinha dinheiro para comprar os edifícios às misericordias, portanto arendou-os a preços insultuosamente baixos e passou a prestar serviços de qualidade inferior, à população.
O abandono das instalações levou a que as misericordias assumissem o serviço com resultados muito superiores aos do estado.
No meu concelho, por exemplo, várias urgências do estado fecharam, as outras funcionam mal, enquanto isso o hospital da misericorda local mantém um lar de idosos, presta todas as consultas de especialidade, exames, TACs, etc. Mantem ainda um bloco operatório a funcionar. E tudo sem apoios do estado desde 2011. A instituição é mantida pelas forças vivas da terra.
Ana Matos Pires 25.09.2012

Ora leia lá direitiho o que disseram as Misericórdias.
JjS 27.09.2012

Só para esclarecer uma coisa e sincera dúvida que eu tenho.
É verdade que os hospitais que "sempre pertenceram à misericórdias" fazem todos parte de um plano de construção de hospitais do Estado, de 1945, cuja gestão foi entregue a essas instituições?
Ao que julgo saber, depois de 1974, o Estado retomou a posse desses hospitais, muitos deles bastante degradados e transformou-os em hospitais municipais, mais tarde integrados com os centros de saúde nos serviços médico-sociais.
Gostaria de me certificar destes factos antes de qualquer opinião.
Ana Matos Pires 28.09.2012

Francamente não sei mas vou tentar saber

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