"o preço da irresponsabilidade" ou toma lá mais um para a coleção, Shyz
Ora bem, cortes na despesa, ninguém sugere nada? é tudo a carregar na receita fiscal? imaginação, não há? há, há. Ou, pelo menos, havia, nos tempos em que Sócrates era uma musa inspiradora para tudo o que era solução milagrosa. Eis algumas sugestões:
a) cortes de 10% na aquisição de bens e serviços do Estado. Resultado? REDUÇÃO DA DESPESA: 728 milhões de euros (eu sei que o governo tenciona cortar alguns dos consumos intermédios, mas não na ordem dos 10%);
b) cortes de 10% nas despesas de 50 institutos não relacionados com a Saúde e com a Educação (eu fornecerei a lista e os cálculos nos próximos dias). Resultado? REDUÇÃO DA DESPESA: 560 milhões de euros
Repare-se que este é só um corte de 10%, não de 20% ou até de 50%, que seria facilmente exequível na grande maioria destes institutos, o que permitiria reduções da despesa em mais de 1000 milhões de euros.
c) Cortes de 20% nas despesas de capital. De notar que não estamos a falar de cativações ou de cortes na ordem dos 5%-10%, como anunciado pelo governo. Mas sim reduções de 20%. Resultado? REDUÇÃO DA DESPESA: 1120 milhões de euros
d) Reduções substanciais (e não muito tímidas) das indemnizações compensatórias às empresas públicas, que rondam os 430 milhões de euros.
Boa, né? Então de que estão à espera? as sugestões são inexequíveis? disparatadas? bom, então perguntem ao seu autor, um tal (deixa ver...), ah! Álvaro Santos Pereira, alguém conhece?
(Sugestão de Bruno Jesus ao Jugular, há já uns tempos)