muito triste que um ministro que ameaçou uma jornalista com a divulgação de alegados factos da vida privada para que ela deixasse de escrever sobre ele saia do governo praticamente um ano depois porque afinal não é doutor.
como jornalista, lamento, como lamentei na altura, a forma como os colegas de maria josé oliveira -- todos os jornalistas portugueses -- passaram por cima do que lhe foi feito sem qualquer reacção colectiva. processos colocados a jornalistas em tribunal, portanto recorrendo ao estado de direito, congregam, ou congregaram, mais indignação na 'classe' que ameaças mafiosas.
Muito triste de facto Como a jornalista num vil acto Num sinistro pacto Foi posta em causa
E o ministro só fez uma pausa
Efémera para as parcas
Do fio da farsante entrada Ao seu corte na farsante saída Passou todas as marcas
Entre a nobreza da jornalista E a vilanagem do "artista" Fica para a História Esta triste memória A atitude de não ceder
Ao mesquinho poder Quando uma ovelha é atacada Corre-se com o lobo à "cabeçada" Com a verdade nas palavras Com as palavras veras
O grande drama de certos seres São os seus distantes deveres seres ... Mas neste péssimo desgoverno de traidores A saída deste personagem não nos resolve as dores Mas demonstra bem a motivação e os seus ares Apenas mesquinhos e vis poderes
assim, parece, alguns somos... cobardes, sem coluna, sem despudor... uma mulher é alvo de ataques também por aí, esse facto e gentes parecem insensiveis dito... é uma luta dificil... mas como outras, espero vençamos todos...