"Famílias de plástico" o raio que o parta, ó imbecil
Esta criatura - mui boa, cheia de sentimentos cristãos, como deve ser próprio de um sacerdote, pois claro - insulta centenas de milhares de famílias portuguesas, as homoparentarentais, qualquer família em que um filho tiver sido adotado (porque não é resultado da "família natural) e as monoparentais (porque não existe casamento) . Ora reparem:
Aliás, a procriação medicamente assistida mais não é, precisamente, do que um método de inseminação artificial.
Como se hão-de chamar, então, estas famílias? Se naturais não são, só podem ser artificiais. Mas uma "família artificial" é como uma "flor de plástico": se é de plástico, não é uma flor. Uma família artificial não só não é natural, como também não é uma verdadeira família, mas um seu sucedâneo ou imitação. Pelo contrário, o que é genuíno, como o casamento e a família natural, é verdadeiro e, portanto, necessariamente bom. (Gonçalo Portocarrero no Público de hoje)
E esta merda do que é natural ser necessariamente bom também merecia uma quantidade de insultos, devidamente ilustrados com "naturalidades" intoleráveis, mas não vale a pena gastar muitas letras com tão ruim criatura.