Que coisa tão triste
Palavra que não entendo como é que se pode falar em ingerência na gestão hospitalar. Uma qualquer instituição académica é livre de convidar quem entende para com ela colaborar. Se esse colaborador pertence a outra instituição só tem de aferir as incompatibilidades e, caso haja sobreposição de horários, solicitar uma autorização - neste caso ao hospital a que pertence - de acordo com o previsto legalmente.
A existir algum tipo de ingerência é do hospital, neste caso o CHA, na gestão da universidade. Uma coisa são os protocolos institucionais, outra a escolha individual de pessoas a colaborar nas actividades lectivas.
Exemplo prático: durante os últimos 3 anos colaborei na docência deste curso a convite da instituição académica sempre fora do meu horário clínico, de que modo isso interferiu com a instituição hospitalar?
Imaginem que um qualquer director de serviço resolve achar que é a ele que compete decidir quem deve, ou não, fazer currículo académico, como é? Isto tem um nome, chama-se caciquismo e abuso de poder.

