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...

É a única coisa que me ocorre dizer depois de ter lido o comentário que para aqui transcrevo:

De Anónimo a 30 de Novembro de 2008 às 02:41

"Não vou desistir da violência sobre as mulheres e, em particular, da violência doméstica sobre as mulheres, 'tou só a avisar." é por estas e por outras que continua a haver violencia domestica. ha malta que faz disso vida.

12 comentários

Jaime Roriz 30.11.2008

Ana, anda temos esse estudo para fazer (desta vez sou eu que estou em falta) eu não desisto da violência contra as crianças - pela minha convicção em numero muito superior - a violência suportado por quem não sabe sequer que apanhar porrada não está certo, por quem é suposto amar quem desanca de porrada todos os diias.

Uma vez, tinha eu uns 15 anos, vi a cena do costume na rua naquela altura, uma mãe a desancar uma criança de três anos, então como agora, insurgi-me e disse o que a inconsciência dos meus 15 anos permitiu. Há poucos anos encontrei aquela criança. Ele nunca mais se esqueceu de mim, eu sou um herói para ele. Mais de 30 anos depois ele ainda se lembrava. Por isso não vou desistir da PIOR forma de violência - a exercida contra as crianças.
jorge c. 30.11.2008

Oh pá! V. agora é famoso! Já telefonei a uma série de amigos a dizer que o conhecia, ainda que virtualmente, mas era como se tivéssemos bebido um copo. Agora é que vai ser, já o vão levar a sério. Quem é que gozava consigo no 5 Dias? Era aí o génio do Guarda Costas Pereira, não era?

Agora a sério, Jaime. Tal como na violência doméstica contra o cônjuge, também na violência contra as crianças há uma fronteira muito ténue entre a protecção e o excesso de zelo, ou se preferir entre a segurança e a liberdade individual. Eu tentarei tratar disto em post e depois informo-o, para podermos andar à pancada, virtualmente, claro.
Jaime Roriz 30.11.2008

Presumo que esteja a falar da minha participação na TVI como jurista da APPS. Pois .... menos de um minuto de fama entupiu o meu telemóvel a TV é assutadoramente poderosa.

Quem gozava comigo era o Ricardo Santos Pereira acho eu .... e um tal jorge c. :) eh eh eh eh
jorge c. 30.11.2008

Mentira! Eu sempre fui seu amigo!

O Anónimo! 02.12.2008

Cara Ana Matos Pires,

Evidentemente o comentário era um sarcasmo.
Perante a sua insistência quase psicótica num tema tão triste pensei que o humor pudesse ser mesmo o melhor remédio.

Você escreveu:

"Ps: Não vou desistir da violência sobre as mulheres e, em particular, da violência doméstica sobre as mulheres, 'tou só a avisar."

Fora de contexto, esta frase tem nitidamente duas leituras.
Uma séria. Outra no minimo cómica.
Eu optei pela segunda.
Poderia depreender-se que a Ana não vai desistir de violentar mulheres.
Estilo ameaça vinda de alguém que a pratica.

De tão desproporcionada que me parece a sua reacção, começo a acreditar que você ou terá sido vitima de maus tratos, ou tem mesmo é falta de sentido de humor.
Dada a clara obcessão pelo tema e o despropósito da reacção infelizmente começo me a inclinar para a primeira opção.

O pictograma que publicou poderá ser agora visto como um auto-retrato seu e dos palermas que batem palmas e que também não tiverem capacidade de perceber a outra leitura possivel da sua frase???

Digo lhe que ficam bem, todos de mãos dadas.

Ainda assim melhores cumprimentos e obrigado por este momento divertido.
Continuarei a atear fogos no seu quintal pois já percebi que fica em brasa facilmente.

Já que não existe sentido de humor pergunto-me se existirá coragem para deixar este comentario passar sem censura sua..?

O Anónimo.
Ana Matos Pires 02.12.2008

Começando pelo fim, caro Anónimo, deixe-me dizer-lhe que apelar à coragem para descrever o acto de aprovar este seu comentário sem censura é, isso sim, absolutamente sarcástico. Melhorou, portanto.

Quanto ao resto só duas notinhas. Independentemente da sua opinião continuarei a recolher, de mdo sistemático, toda a informação que entender e me apetecer sobre o tema. No que respeita à suas tentativas de incursão nas definições psicopatológicas yasperianas e nas interpretações freudianas... um desastre. Já agora, é obsessão e não obcessão.

Apareça sempre que quiser, de preferência com mais graça e mais acutilância, pode ser?

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