Cerejas e pornografia
Não preciso recordar o velho ditado das cerejas - aquele que termina com "vêm umas atrás de outras" - pois não? Ele serve-me de inspiração frequente nas blogadelas. Ao olhar para a caixa do meu post de ontem lembrei-me das minhas frequentes incursões no tema "Em defesa da pornografia". Numa delas o mote foi-me dado por um comentário a um texto antigo da da Fernanda em que era afirmado "“Para mim uma actriz porno deveria ser severamente sancionada socialmente.”. Sei que tentei entrar em diálogo com o/a autor/a do mesmo mas isso agora interessa muito pouco. O mote serviu-me, na altura, para propor, como base de relexão, um texto interessante, An Anarchist Defense of Pornography, porque, de uma forma simples, enuncia grande parte das questões que emergem de cada vez que se fala em pornografia e... mulheres ("While the anti-porn movement views women as a class, who all share the same goals and desires, women are not a mass of automatons who all think and feel alike; some are pro-porn and some are anti-porn, just like men.").
O início do último parágrafo parece-me ser de um bom senso imbatível:
Pornography, like any other form of entertainment can be good or bad, based on the individual merits of any particular work. However, as a genre of literature or film, it is no better or worse or good or evil than any other. If porn is bad or sexist, the best strategy is to criticize it and discuss it with others, and/or make good, non-sexist porn, not suppress it.

