Liberal, liberal, não vai lá com Melhoral (e até por uma gripezinha depende do hospital estatal)
É vontade de embirrar, só pode. A farmacoterapia da gripe não é, como o João Miranda com toda a certeza sabe, dirigida à causa (não são anti-víricos) mas sim aos sintomas. Dá-se o caso que os agentes farmacológicos mais amplamente usados nestes casos são... de venda livre.
Não deixa de ser curioso que o homem que sabe sempre tudo de tudo não saiba (1) que o risco de se encontrarem "bichos" de estirpes resistentes às terapêuticas em meio hospitalar é maior que na comunidade, (2) que qualquer infecção vírica é imunossupressora e predispõe a infecções oportunistas e (3) se 'tá ou não com uma gripalhada - curiosa e estranhamente parece saber que gripe e antibiótico não é uma dupla comum.
Quanto à boca da folga informo o João que no SNS o "escalador" faz substituir um médico em Serviço de Urgência (SU) no caso de férias ou de atestado prévio - por cirúrgia a hérnia discal, por exemplo; já na eventualidade de uma doença aguda do clínico - ter "apanhado" gripe, por exemplo - o colega que não é rendido não pode abandonar o SU até haver substituto, podendo acontecer ter de continuar turno até à entrada da nova equipa, 12h depois. Ah, e no SU não há cá tolerâncias de ponto.
PS: informações úteis em "Gripenet" e "Gripe proteja-se"