roga-se: leiam a carta
eduardo pitta leu, daniel oliveira leu (ó daniel, já agora podias dizer a que excerto fundamental te referes. eu até acho que sei, mas era bom esclareceres, até para efeitos de índices de situacionismo e isso), e eu li parte (amanhã leio o resto). de facto, se tanta gente (por gente refiro-me a jornalistas e para-jornalistas, neste caso) teve acesso à carta e não logrou ou não quis entender o que lá está escrito, mais vale que toda a gente a possa ler. isto apesar de ser uma peça processual que devia estar em rigoroso segredo de justiça -- essa espécie de miragem da lei portuguesa, facto que por acaso também vem muito britanicamente referido na carta, embora até agora ninguém tenha reparado (*) -- e que refere nomes de pessoas sob investigação que se calhar nem sabiam que estavam sob investigação (coisa que costuma prejudicar a investigação, mas isso agora não interessa nada).
de facto, mais valia distribuir a coisa à boca do metro. e já agora os tais mails, também. queremos tudo aquilo a que não temos direito.
* ponto 11: 'A política da Polícia da Cidade de Londres e da Serious Fraud Office relativamente aos meios da comunicação social é actualmente a de não efectuar comentários, ou de declarar que ‘não nos é possível comentar” no tocante a quaisquer pedidos de informação recebidos.
Agradecia que esclarecesse quais as medidas, se as houver, que estão a ser tomadas relativamente à divulgação não autorizada de informação.
Agradecia que esclarecesse qual a política actual dos departamentos do Ministério Público e da Polícia em Portugal em matéria dos meios de comunicação social relativamente a este caso.'